Uma notária que exercia funçõse em Vieira do Minho, Amares e Montalegre foi acusada pelo Ministério Público (MP) de 34 crimes de peculato por se apropriar de 67 mil euros de clientes.
Em despacho de 24 de outubro, o MP descreve que a arguida, de 2012 a 2018, se apropriou de quantias no montante global de 67.805 euros, que lhe foram entregues por clientes para que no âmbito daquelas funções realizasse pagamentos ligados aos actos que celebrava, nomeadamente de impostos e de actos registrais.
A arguida já tinha sido advogada e de momento já não é notária, endo sido interdita de exercer a atividade desde 2019. Está também envolvida no caso das casas ilegais no Gerês.
O MP pede, além da condenação penal, que a arguida pague ao Estado a referida quantia, por constituir vantagem económica da actividade ilícita que desenvolveu, sem prejuízo dos direitos dos ofendidos, caso venham a ser exercidos.
Notícia atualizada às 14h07 com mais informação.