A Noite Branca de Braga 2018 quer diminuir a “pegada ecológica do evento”, pelo que vai “apostar na sustentabilidade ambiental” e na “consciencialização da comunidade” para a necessidade de redução do consumo de plástico, anunciou esta sexta-feira a organização.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Braga apontou como “uma das principais novidades” do evento criado sob a égide da capital Europeia da Juventude Braga 2012 a preocupação ambiental, pelo que nos ‘stands’ de venda “serão utilizados apenas copos reutilizáveis em detrimento dos copos de plástico descartável”.
A autarquia explica ainda que os estabelecimentos comerciais do centro histórico “serão igualmente desafiados a adotar esta medida e a receber, desta forma, o Selo Verde do Município de Braga, distinção que certifica a atuação amiga do ambiente dos comerciantes aderentes”.
No texto, o município salienta ainda como “um dos pontos altos” da Noite Branca 2018 a instalação artística, da autoria da artista Madalena Martins, que irá decorar as principais ruas da cidade.
Aquela instalação “será construída com recurso a garrafas PET, transformadas pelas mãos dos reclusos dos Estabelecimentos Prisionais de Braga e Paços de Ferreira, e a mais de seis mil metros de geotêxtil, produzido a partir de desperdício de material”, lê-se.
Para este projeto a organização recorreu ao contributo dos cidadãos para recolher cerca de seis mil garrafas de plástico necessárias para a execução da instalação artística.
“Alia-se assim a sustentabilidade ambiental a uma forte componente social, valores muito presentes nos projetos da artista Madalena Martins”, adianta o texto.
A preocupação com a sustentabilidade, salienta a autarquia, “evidencia-se em todas as dimensões da Noite Branca de Braga, desde a escolha das matérias-primas para as atividades promocionais, passando pelo estímulo à utilização dos transportes coletivos para chegar ao centro histórico nos dias do evento e pela diminuição dos conteúdos impressos informativos, investindo-se em alternativa no encaminhamento do público para os suportes digitais disponíveis”.
A Agere e a Braval vão também “garantir presença reforçada” com a colocação de vários contentores e ecopontos em diversos pontos do centro histórico.