Declarações após o jogo Vitória SC–Fiorentina (1-1), da sexta e última jornada da fase de liga da Liga Conferência de futebol, disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães:
– Rui Borges (treinador do Vitória SC): “Não houve decréscimo de rendimento. Fomos muito competentes durante 90+4 minutos. Na primeira parte, fomos ‘grandes’, pressionantes, competitivos a impor o nosso jogo frente a uma equipa forte fisicamente, que também gosta de ter bola. Chegámos ao golo, podíamos ter feito o segundo e, na segunda parte, voltámos a estar bem.
Para fazer golos, parece que temos de ter 30 oportunidades, mas faz parte do crescimento dos jogadores. O adversário teve duas oportunidades. Fomos muito competitivos frente a uma equipa com dois avançados rápidos e fortes. Fizemos um grande jogo.
O balneário está a recuperar, porque temos um jogo importante na segunda-feira [com o Nacional]. Ninguém acreditava que passássemos diretos aos oitavos de final. Estamos invictos até agora, mas não adianta nada, nos ‘oitavos’ é ‘mata-mata’.
Faz parte do crescimento deles [falhar golos]. Se não criassem oportunidades era preocupante, nunca vou criticar um jogador por tentar, por ‘falhar’ um passe, um remate. Dividimos o jogo, procurámos o segundo golo mesmo a ganhar. A única coisa de que não abdico é a competitividade e a nossa identidade. O Gustavo chegou da II Liga e nunca tinha jogado a avançado. É um miúdo que gosta de ouvir e aprender, rápido e com bom jogo aéreo. O Kaio César tem 20 anos. Faz parte do crescimento.
Os jogadores são exigentes com eles próprios [a propósito da alegada ‘azia’ da equipa por não ter vencido]. Queriam muito ganhar. Isso faz parte da ambição de vencer. Por um segundo, faltou rigor em termos defensivos, num segundo momento de uma bola parada. Criámos imensas oportunidades para fazer o 2-0. Não o fizemos, e sofremos um golo.
Não concordo que teremos um calendário mais fácil nas eliminatórias [pelo facto de evitar o Chelsea até a uma possível final]. Somos um grande clube, com grandes adeptos. Este resultado também leva a que, lá fora, ao olharem para o futebol português, não olhem só para FC Porto, Benfica e Sporting. Há mais equipas com valor”.