Nem a chuva trava os ‘compassos’ no Minho

Nem a chuva trava o regresso uma das tradições pascais mais fortemente implementadas no território minhoto.Este domingo de Páscoa, os ‘compassos’ saíram à rua anunciando a ressurreição de Cristo.

Através das redes sociais, são vários os registos vindos dos distritos de Braga e Viana, mas também de outros pontos do Norte do país, onde esta tradição de levar a cruz a beijar se mantém enraizada.

Compasso em Ponte de Lima. Foto: DR
Compasso em Barcelos. Foto: DR
Compasso em Guimarães. Foto: Rosário Figueiredo
Compasso em Guimarães. Foto: Rosário Figueiredo

Segundo a Arquidiocese de Braga, o dia da Páscoa da Ressurreição é vivido no norte de Portugal, e “particularmente em Braga, inspirado numa multissecular tradição, que lhe confere um sentido destivo e celebrativo ímpar”.

“Desde os primórdios, a Igreja promoveu a Bênção das Casas, em dias diferenciados segundo cada época e cada região, mas privilegiando o tempo pascal, numa referência à primeira Páscoa, e à providência de Deus assinalada nas soleiras do Egito”, é dito no site da arquidiocese.

Explica a mesma fonte que “a dimensão geográfica das paróquias e a suficiência de clérigos, permitia colocar a visitação e a bênção de todos os lares no próprio dia de Páscoa. Tomou, por isso, o nome de Visita ou Compasso Pascal”.

O “grupo visitador é presidido pelo pároco (ou alguém por si delegado) e constituído por alguns membros da comunidade paroquial. Conservando o rito de bênção das casas, inclui também um momento de oração comunitária e familiar, e termina como o ósculo da Santa Cruz, ou outro sinal de adoração”, finaliza a nota.

 
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