A NATO vai aumentar consideravelmente o seu contingente de militares em “alerta máximo”, no contexto da invasão russa à Ucrânia. Segundo o secretário-geral, Jens Stoltenberg, os atuais 40 mil vão passar a ser cerca de 300 mil.
“Vamos transformar a força de resposta rápida da NATO e aumentar o número das nossas forças”, anunciou Stoltenberg, em véspera da cimeira da Aliança Atlântica, em Madrid.
Sobre a tensão na região de Kaliningrado, após a imposição das sanções europeias pela Lituânia, Stoltenberg deixou uma mensagem de apoio aos Estados bálticos.
“Estamos preparados para proteger todos os centímetros do território lituano e dos outros países bálticos. Espero que Moscovo perceba as nossas garantias em termos de segurança e as consequências que teria um ataque a um Estado-membro da NATO”, disse.
O secretário-geral também falou sobre a candidatura de Suécia e Finlândia à NATO, e classificou como “histórica”, apesar de garantir que a aliança está atenta às preocupações da Turquia.