A Câmara de Viana do Castelo vai investir este ano mais de 122 mil euros em iluminação de Natal, mais 50 mil do que em 2018, ao abrigo de um protocolo com a associação empresarial hoje aprovado.
O documento, aprovado por unanimidade em reunião camarária, prevê “um apoio financeiro no valor de 122.200 euros, a efetuar em três tranches, a primeira de 50 mil euros e as restantes de 30.000 euros”, para garantir a iluminação e ornamentação de Natal entre 30 de novembro e 06 de janeiro.
Na apresentação da proposta ao executivo municipal, o presidente da Câmara, José Maria Costa destacou o “retomar de uma parceira antiga com a Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC)”, que desde outubro tem nova direção, presidida por Manuel Cunha Júnior.
O autarca socialista referiu que esta parceria incidirá “na animação de Natal e do fim do ano, dando especial atenção à promoção do programa de Viana do Castelo junto da Galiza, para atrair mais turistas do país vizinho”.
“Vamos aumentar o esforço financeiro do município. Há um reforço de cerca de 50 mil euros só na iluminação natalícia onde este ano vamos investir 122 mil euros. Vamos fazer uma campanha de promoção do programa natalício mais forte nos territórios de proximidade, nomeadamente na Galiza, e vamos desenvolver um projeto para dinamizar o comércio digital”, disse.
Este ano, e de acordo com a proposta de protocolo hoje aprovada, está prevista a iluminação de mais de duas dezenas de ruas e praças do centro histórico e “um jogo de luzes sincronizado com música”, na principal artéria da cidade, a Avenida Combatentes da Grande Guerra, “que permitirá a criação um espetáculo nunca inferior a 15 minutos, que será repetido até quatro vezes por dia em horários a definir”.
“Este ano, Viana do Castelo terá iluminação diferente da dos anos anteriores com uma surpresa na Avenida dos Combatentes. Será um novo motivo de atração na próxima quadra festiva”, referiu.
Na Praça da Liberdade, na frente ribeirinha, será instalada “uma árvore de Natal 3D com cerca de 20 metros de altura”, uma “alternativa” à iluminação da maior árvore de Natal natural da Europa, que não consta da parceira a estabelecer com a AEVC.
Em 2018, a autarquia decidiu, “por motivos ambientais”, abdicar da iluminação da araucária excelsa, que brilhou durante mais de 20 anos, para preservar um “exemplar classificado, património da cidade”, face aos sinais de fragilidade que apresenta.
Com mais de 50 metros de altura, a araucária excelsa foi, durante mais de 20 anos, iluminada com milhares de luzes, sendo vista em toda a cidade, num perímetro de vários quilómetros.
A instalação da decoração era assegurada, manualmente, apesar das fragilidades que o exemplar já apresentava.