Declarações dos treinadores do Famalicão e do Vitória SC, no final do encontro da 28.ª jornada da I liga portuguesa de futebol, que se realizou em Vila Nova de Famalicão:
– Moreno (treinador do Vitória SC): “Não sei se há justiça ou não no futebol. Esta palavra vale o que vale. As equipas ganham pela eficácia. Acho que o Famalicão foi muito eficaz, nas poucas oportunidades que teve fez golo, acho também por responsabilidade nossa. No setor defensivo estávamos algo limitados, mas mesmo com esta limitação, acho que a este nível não podemos cometer este tipo de erros.
Em jogo jogado, acho que fomos melhores, não tivemos grande vantagem na questão de o atleta do Famalicão ser expulso, porque logo a seguir perdemos o Tiago Silva.
Na segunda parte, em igualdade numérica, fomos muito melhores, fizemos o empate e depois desse golo, iríamos refrescar a equipa sem nunca desequilibrar e é quando acontece o segundo golo do Famalicão, que a este nível não pode. Responsabilidade total minha, atenção. O Famalicão foi eficaz, nós criámos várias oportunidades, não fizemos. Não perder o equilíbrio, não desesperar, há ainda seis jornadas pela frente.
O Manu jogou numa posição que não é a dele. Fomos buscar o Manu, não para jogar nesta posição. Ele é mais médio do que central, mas eram as limitações para o jogo de hoje. Obrigava-nos a pôr lá o Manu, o Manu fez o possível, mas não quero individualizar. O Manu é um profissional fantástico, precisa de crescer, entra neste projeto do clube, é assim que vai aprender. Enquanto cá estiver, garanto que não vou deixar ficar ninguém para trás, nem vou deixar cair nenhum dos nossos atletas. Mesmo cometendo este tipo de erros, não vou. A única forma que tenho é trabalhá-los, prepará-los e fazê-los perceber que a este nível, não dá para cometer este tipo de erros.
Há sempre coisas boas, em todos os jogos há sempre coisas positivas a retirar. Agora, fica muito é o resultado e os sócios do Vitória é nisto que se interessam. Querem é vitórias, pontos e não estamos a conseguir. Responsabilidade nossa. O tipo de erros não é por falta de entrega. Eu vejo os atletas a querer muito. São os primeiros a estar frustrados no balneário e faço questão que a responsabilidade caia sobre o treinador”.