O homem que hoje começou a ser julgado no Tribunal de Braga por dez crimes de furto qualificado, por ter assaltado garagens em Braga para furtar bicicletas e outros bens, confessou os factos, sem qualquer reserva, o que levou o coletivo de juízes a prescindir das testemunhas, os lesados. E marcou a leitura do acórdão final.
Fernando P., de 40 anos, residente na cidade e de alcunha ‘Nandinho’, começou por dizer que não se lembrava de alguns dos factos da acusação, mas acabou por dizer que os confessava integralmente.
A acusação, conforme O MINHO noticiou, diz que o primeiro crime foi praticado em agosto de 2022 numa garagem na Rua Maria Ondina Braga, de onde levou uma bicicleta de 1.700 euros. Seguiram-se dois outros furtos, em garagens diferentes da Rua José Fernandes, em Ferreiros, tendo levado uma bicicleta de mil euros, e caixas de vinho no valor de 170.
Tentou, a seguir, entrar em mais três garagens na zona, mas não conseguiu furtar nada.
Em dezembro, introduziu-se numa garagem na Rua Prof. Lloyd Braga, em São Vítor, mas nada furtou. Noutra levou um berbequim e uma parafusadora, avaliados em 150 euros. Entrou, ainda, noutra e apropriou-se de uma peça de arte sacra, com valor estimado de cinco mil euros. Neste caso, foi apanhado pela PSP e a peça foi recuperada. Fez o último assalto em janeiro de 2023, numa garagem da Rua Serge Reggiani, de onde tirou uma bicicleta de 300 euros.
O arguido tem já duas condenações pelo mesmo crime, uma delas de quatro anos de prisão efetiva, pena já cumprida.
Em 2023, o Tribunal de Braga condenou a 11 anos e seis meses de prisão um homem que efetuou 11 furtos na cidade, sobretudo em garagens de prédios e com a “mira” particularmente apontada para bicicletas.