O mau tempo que se fez sentir principalmente no Alto Minho no primeiro dia do ano, provocou também danos no concelho de Cabeceiras de Basto com 21 ocorrências, revelou hoje a autarquia.
A chuva forte e persistente esteve na origem da queda de um muro sobre a via pública e sobre uma habitação na freguesia de Outeiro, o que levou ao corte da estrada de acesso à moradia.
Foram registadas derrocadas, quedas de árvores e inundações entre 31 de dezembro e 01 de janeiro, que provocaram inúmeras “situações de risco “em várias freguesias do concelho, problemas que a Câmara Municipal acorreu através do Serviço Municipal de Proteção Civil, apoiado por outros serviços municipais, contando com a colaboração da GNR e dos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses.
O mau tempo causou, na grande maioria, transtornos aos automobilistas. Uma derrocada em Riodouro provocou o corte da via municipal no lugar de Fornelo, a queda de um muro em Petimão, em Alvite, levou ao corte da estrada municipal e as EN 205 (em Baloutas, Ranha e Refojos) e a EN 206 (Tojeira, Faia) ficaram também obstruídas na sequência de deslizamentos de terras. Derrocadas obstruíram também parte das vias municipais em Passos, na Faia e em Pedraça.
As áreas afetadas foram devidamente sinalizadas, refere a autarquia em comunicado.
O Serviço Municipal de Proteção Civil acorreu a todas as situações com o intuito de garantir, sobretudo, as condições de segurança à circulação de veículos e pessoas. De acordo com informação disponibilizada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, “foi possível garantir o permanente acompanhamento e controlo das ocorrências verificadas, nomeadamente as que dizem respeito à obstrução/corte de vias rodoviárias provocadas pela instabilidade de taludes e/ou pelos movimentos de massa motivados pela infiltração de águas pluviais”.
“A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto solicita a melhor compreensão para algum constrangimento que possa ocorrer com o desenrolar dos trabalhos para solucionar problemas, prejuízos e estragos causados pela força da natureza, que ninguém consegue controlar”, pediu o Município.