Uma mulher abalroou sete carros durante a tarde desta segunda-feira, na cidade de Braga, quando fugia da Polícia Municipal, receando ser detida por estar a guiar um automóvel sem ter carta de condução, com três crianças, dentro mesmo veículo, uma das quais teve que receber tratamento hospitalar, mas sem gravidade.
Na sequência da colisão em cadeia, os agentes da Polícia Municipal, depois de resgatarem as três crianças, com o automóvel imobilizado, mas ainda tendo o motor a trabalhar, acabaram por intercetar a suspeita, que foi de imediato entregue à PSP, entretanto chamada ao local, para o reforço e o enquadramento da situação.
A ocorrência verificou-se quando agentes da Polícia Municipal de Braga faziam uma ação de patrulhamento de proximidade, na Praça do Bocage, da freguesia de São Victor, apercebendo-se os operacionais daquela força policial que o automóvel, conduzido pela mulher, com cerca de 40 anos, tinha uma condução errante.
Vídeo: O MINHO
Sem que tivessem chegado a intervir, inicialmente, a condutora do automóvel antecipou-se à ação policial, fugindo em frente dos agentes da Polícia Municipal de Braga, atingindo sucessivamente sete carros, quatro especialmente amolgados, segundo apurou O MINHO. Sabe-se que a mulher terá problemas psíquicos.
Numa ação conjugada da Polícia Municipal e da PSP, foram removidas parte das viaturas acidentadas, entre elas a que era conduzida pela suspeita, sendo simultaneamente regularizado o fluxo rodoviário envolvente e na Praça do Bocage, para minorar as consequências do choque em cadeia, na zona sempre muito movimentada.
Enquanto a sua mãe era conduzida para o Comando Distrital de Braga da Polícia de Segurança Pública, as três crianças foram entregues a uma família de amigos da suspeita, que se comprometeu a cuidar então de todos os menores, enquanto for necessário.
Tudo indica que a situação envolvendo a mãe e as crianças já estará sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Braga, tendo sido elaborada agora, ao início da noite, uma participação policial dando conta não só do acidente em cadeia, como das circunstâncias em que se deu o caso, para eventual intervenção do Tribunal de Família e Menores de Braga.