A mulher que provocou o derrube acidental de grande parte do pelotão da Volta a França está em paradeiro incerto e é procurada pelas autoridades francesas, que já pediram a colaboração à sociedade civil para a identificar.
A informação é avançada pelo jornal La Voz de Galícia, citando fonte das autoridades francesas. De acordo com o mesmo jornal, a mulher está acusada de violar deliberadamente as normas de segurança e causa lesões que podem obrigar a uma baixa laboral de três meses a um ciclista. A multa pode ascender aos 15.000 euros e a pena pode ir até um ano de prisão.
Em declarações ao Daily Mail, Pierre-Yves Thouault, vice-diretor da prova, considera o comportamento da mulher, que será de nacionalidade alemã, como “inaceitável”.
“Há regras de segurança a cumprir. Os espectadores não podem atravessar a via. Francamente, a atitude dela foi uma loucura”, considerou o responsável, lembrando que “o espetáculo são os corredores, não os espectadores que querem aparecer na televisão”.
Prudhomme, diretor da prova, também considerou a situação como “inadmissível”, censurando o comportamento da mulher.
A queda, originada quando a espectadora segurava um cartaz ainda dentro da via por onde passavam os ciclistas, provocou ferimentos graves em vários ciclistas, com quatro deles a terem de abandonar a prova.