Mulher de Paredes de Coura enterrada por engano em Ponte de Lima

Troca de cadáveres
Mulher de paredes de coura enterrada por engano em ponte de lima
Foto: CMPL (Arquivo)

O funeral era – supostamente – de António G.. De acordo com o anúncio de falecimento, seria sepultado na passada sexta-feira, pelas 10:00, no cemitério de Ponte de Lima. Mas o corpo que ia no caixão era de Arminda M., de Paredes de Coura.

Quando a troca de cadáveres foi detetada, o corpo da mulher que faleceu aos 72 anos, em casa, teve que ser desenterrado do cemitério de Ponte de Lima e novamente sepultado na sua freguesia de origem, em Cristelo, Paredes de Coura.

Mulher de paredes de coura enterrada por engano em ponte de lima
Foto: Direitos Reservados

Ao que O MINHO apurou, o erro foi detetado na morgue do Hospital do Conde de Bertiandos em Ponte de Lima, na tarde da passada sexta-feira, quando a funerária responsável pelo funeral de Arminda M. lá foi levantar o corpo.

Porém, o cadáver que lá se encontrava não correspondia à descrição, nem sequer era de uma mulher. Tratava-se, isso sim, do de António G., de Ponte de Lima, cujo funeral já se teria realizado da parte da manhã. Só que em seu lugar tinha sido sepultado, por engano, o corpo de Arminda M..

Ao que apurámos, a falha ocorreu quando estavam apenas os dois corpos na morgue do Hospital de Ponte de Lima na passada quarta-feira.

Confrontada por O MINHO, a Unidade Local de Saúde do Alto Minho “confirma a presença de dois cadáveres na morgue” no dia “20 de maio de 2020 e que os mesmos estariam devidamente identificados”.

Mulher de paredes de coura enterrada por engano em ponte de lima
Foto: Direitos Reservados

O MINHO contactou as funerárias envolvidas, com o objetivo de perceber como se terá dado a troca de cadáveres, mas nenhuma quis prestar declarações.

“Dada a ocorrência relatada ‘de troca de cadáveres’, o Conselho de Administração instaurou um processo de inquérito para total esclarecimento desta situação”, adiantou o hospital na resposta enviada a O MINHO, lamentando “veementemente o sucedido” e endereçando “as mais sentidas condolências aos familiares”.

O MINHO tentou contactar a família de António G., mas não foi possível obter uma resposta até à hora de publicação desta notícia.

Já a família de Arminda M. fez saber a O MINHO que não queria prestar declarações.

 
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