Braga
Mosteiro em Amares “sofre” investimento de meio milhão de euros
Mosteiro de Santo André de Rendufe
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A obra de reabilitação do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, distrito de Braga, arranca em 19 de agosto, sendo o investimento superior a meio milhão de euros, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) refere que os trabalhos contemplarão a cobertura, drenagem periférica e reforço estrutural da igreja, como forma de contenção da degradação do espaço interior e do espólio artístico do seu recheio, da autoria de Frei Vilaça.
A intervenção vai incidir na igreja, capela-mor e capela do Santíssimo Sacramento, antessacristia e sacristia e no alpendre do adro.
O investimento é de 504 mil euros, acrescidos de IVA, com um prazo de execução de 270 dias.
“Pretende-se com este projeto dotar os espaços do Mosteiro de Rendufe de condições adequadas à sua fruição por parte do público, sem perder de vista o seu potencial em termos arquitetónicos, históricos e culturais”, sublinha o comunicado.
O Mosteiro de Rendufe está classificado como Imóvel de interesse Público.
Parte significativa das dependências conventuais foi adquirida pelo Estado, em 2012, por 900 mil euros.
Com origem anterior a 1090, o mosteiro foi uma das principais casas beneditinas entre os séculos XII e XIV.
“Da obra medieva nada resta, devido a reformas posteriores”, refere a DRCN.
A atual igreja data de 1716-1719 e recebeu “valiosa” talha barroca, tendo sido edificados o claustro e a biblioteca.
Em 1834, a igreja passou a paroquial e arruinaram-se as dependências monacais.
O mosteiro foi reedificado em 1551.
A obra que agora vai começar ação decorre ao abrigo de uma candidatura aprovada pelo Programa Norte 2020, no âmbito da Operação Mosteiros a Norte.
Os Mosteiros a Norte – Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades – constituem um legado da arquitetura religiosa monástica a norte de Portugal.
Estão classificados como monumentos nacionais ou imóveis de interesse público,
Por isso, sublinha a DRCN, impõe-se a sua preservação, valorização e divulgação.
“Simultaneamente, assumem, pela sua dimensão e valor patrimonial, uma forte presença no território, e constituem pólos dinamizadores de atratividade na paisagem rural e urbana onde se inserem, pela proximidade com os respetivos centros urbanos de Arouca, Vila Nova de Gaia, Amares, Braga, Felgueiras e Barcelos”, acrescenta.
A rede Mosteiros a Norte pretende dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, melhorando e criando espaços de receção/acolhimento, articulando com o reforço de iniciativas culturais e artísticas e de divulgação dos espaços monásticos como pólos de atração no território e consequente aumento do número de visitantes e criação de novos públicos.
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