O eurodeputado defendeu na quinta-feira que o número de mortes nos lares de idosos em Portugal, e em toda a União Europeia, poderia ter sido menor caso os Governo tivessem tido outro tipo de ação face à propagação do novo coronavírus.
Durante um plenário do Parlamento Europeu, o eurodeputado natural de Vila Verde e eleito pelo PSD, elogiou as propostas do comissariado europeu para proteger os idosos, mas deixou críticas aos governantes nacionais, a quem acusou de “incompetência” no apoio às IPSS.
“Há mortes nos lares da União Europeia (UE), no meu país, que poderiam ter sido evitadas. Houve desleixo, incompetência e inércia dos Governos”, começou por dizer o antigo presidente da Câmara de Vila Verde.
“Bem sei que é uma competência nacional, mas a UE deve coordenar e fazer mais. E as apalavras da senhora comissária são encorajadoras e dão esperança nesse sentido”, afirmou.
O antigo presidente da distrital PSD de Braga sugeriu “um pacto para combater a solidão”.
“Valeram-nos os excelentes profissionais de saúde e os que trabalham nas IPSS e nas misericórdias, muitas vezes desamparados, mas fica aqui o desafio: os estado membros vão receber milhares de milhões de euros no fundo de recuperação, pelo que é essencial usar os recursos também para proteger os mais vulneráveis e ajudar os que mais precisam. e os fundos devem ter um objetivo nesta área”, disse.
“Temos uma media de idades de cerca de 44 anos, que tem tendência a aumentar. É algo que nos obriga a agir. E é preciso envelhecer com qualidade, não basta durar mais tempo”, concluiu.