O número de pombos-correio de elementos da Associação Columbófila do Distrito de Braga que morreram no despiste do camião que os transportava na A2 é inferior ao inicialmente avançado. O presidente da Associação Columbófila Distrital de Braga, Joaquim Ribeiro, adiantou, este segunda-feira, a O MINHO, que terá havido um erro na primeira contagem, que dava conta de que tinham sobrevivido 90% dos pombos, num total de 10.000 (seriam, portanto, 1.000 mortos).
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Feita a contabilidade final, morreram 98 pombos e “vários ficaram feridos”, refere o presidente da Associação, mostrando-se mais aliviado por os números serem bastante inferiores ao inicialmente estimado.
Como O MINHO noticiou, um camião que transportava cerca de 10 mil pombos ‘atletas’ que pertencem a elementos da Associação Columbófila do Distrito de Braga sofreu um violento despiste na madrugada de domingo, na A2, em Marateca.
A viatura, que partiu da sede do grupo, em Famalicão, terá tombado num valado lateral da autoestrada provocando ferimentos aos dois ocupantes. O camião ficou em bastante mau estado, desconhecendo-se ainda os motivos que levaram ao despiste.
Os dois motoristas, ambos de Barcelos, ficaram feridos, um deles com gravidade. O ferido grave foi alvo de uma cirurgia à cabeça que durou 10 horas e encontra-se fora de perigo.
O camião seguia em direção a Ferreira do Alentejo, onde decorre uma prova nacional da modalidade, devidamente autorizado pela DGS, apesar da pandemia.
A columbofilia é um desposto olímpico e a sua prática é uma das exceções constantes do estado de emergência vigente no âmbito da pandemia de covid-19.