Nos primeiros seis meses deste ano morreram 43 pessoas afogadas em Portugal, menos 10 do que no mesmo período de 2018, divulgou hoje a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (Fepons).
As vítimas foram 33 homens e 10 mulheres, a maior parte de nacionalidade portuguesa e mais de metade com idade superior a 40 anos.
A principal causa registada foi a queda à água, seguindo-se os banhos de lazer e a queda em poços.
Os distritos onde ocorreram mais mortes foram Lisboa e Faro, com seis mortes cada, e Aveiro e Santarém, com cinco mortes cada.
Nenhuma das mortes ocorreu em zonas vigiadas e apenas em cinco casos houve tentativa de salvamento.
O mês que registou mais mortes foi junho, tendo a Fepons lançado, para os meses de julho, agosto e setembro, o conselho “Frequentes Espaços Aquáticos Vigiados”.
Este conselho está integrado na campanha de prevenção digital “SOS Afogamento”, que “difunde trimestralmente conselhos de segurança com base estatística do Observatório do Afogamento”, lê-se num comunicado divulgado pela federação.