A Junta de Freguesia de Real, acompanhada de um grupo de moradores do Lugar do Tourido manifestou, esta segunda-feira, durante a reunião do Executivo municipal de Braga, a sua oposição à construção de “um mamarracho” no local, consubstanciado no projeto de construção de um edifício para alargamento do Centro Social “Aldeia da Gente Pequena”.
O presidente da União de Freguesias de Real, Dume e Semelhe, Francisco Silva disse que a autarquia está com os moradores, e criticou o facto de a Câmara ter cedido uma parcela de terreno junto a um loteamento, e se preparar para aprovar o projeto urbanístico, “sem consultar os residentes, que verão a sua qualidade de vida muito diminuída com a edificação”.
O autarca sublinhou que “nada tem contra o Centro Social e a sua creche mas vincou que a oposição ao projeto foi aprovada unanimente no Executivo da União e na Assembleia de Freguesia e disse que “há outros terrenos na freguesia onde a instituição pode construir”.
A declaração do Presidente foi subscrita por uma moradora, que disse que está em causa o sossego dos residentes e a qualidade paisagística inerente às casas que adquiriram”.
Na ocasião, o Presidente da Câmara, Ricardo Rio explicou que na reunião estava apenas em causa a autorização de constituição do direito de superfície pela área de 600 metros quadrados em benefício da Aldeia da Gente”: “o projeto urbanístico terá que ser aprovado posteriormente e os moradores da zona serão ouvidos”, garantiu.