A moradia que ardeu totalmente ao fim da tarde deste domingo na Rua Monsenhor Ferreira, em São Victor, Braga, perto do Campus de Gualtar da Universidade do Minho, estava já abandonada há alguns anos, sendo frequentada por toxicodependentes, segundo constatou O MINHO no local.
O recheio e todo o interior ficou destruído pelas chamas, que já consumiam o edifício à chegada dos Sapadores e dos Voluntários, tendo extinto o sinistro com precaução, dado o risco de um dos pisos abater, especialmente o cimeiro, cujas chamas queimaram ainda uma palmeira do jardim frontal.
Uma das melhores casas desta artéria citadina bracarense, situada no número 55 da Rua Monsenhor Ferreira, a casa branca, como é conhecida na vizinhança, tem inclusivamente piscina no telhado, mas alegadas desinteligências entre herdeiros terão permitido que nos últimos tempos passasse a ser ocupada por grupos de toxicodependentes, sendo habitual a vizinhança chamar a PSP.
Um grupo de vizinhos, sob anonimato, confirmou a O MINHO que “pelo aspeto nós já sabíamos que aquilo era gente da droga, não só os sem-abrigo que inicialmente iam para ali dormir”.
O chefe Luís Brito, da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga e o comandante das operações de socorro, que incluíram os Bombeiros Voluntários de Braga igualmente em força, confirmou a O MINHO que “havia lá dentro seringas e outro tipo de material que indicia o consumo de droga dentro da casa”, mas “as razões do incêndio estão por apurar”.