Monumentos do Minho recebem selo “Rotas do Norte”

Iniciativa visa valorizar o património cultural
Foto: CM Braga

Cinquenta e três bens patrimoniais, maioritariamente localizados no Minho, Área Metropolitana do Porto e Douro receberam o selo Rotas do Norte, uma iniciativa conjunta da CCDR-N e do Turismo do Porto que visa valorizar o património cultural.

Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) revela que, juntamente com o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), parceiro institucional da iniciativa, aprovou o primeiro conjunto de pedidos de adesão às rotas turísticas regionais de Património Cultural, Arte e Arquitetura Contemporâneas, denominadas “Rotas do Norte”, num total de 53 de bens patrimoniais.

Neste conjunto, estão incluídos o Santuário de Nossa Senhora da Peneda (Arcos de Valdevez), o Santuário do Bom Jesus do Monte (Braga), a Igreja e Cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa (Porto) e a Casa Grande de Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Coa).

Integram ainda esta listagem, a Capela de Nossa Senhora da Conceição (Guimarães), a Igreja Paroquial de São Vicente (Braga), a Igreja Paroquial de São Vítor (Braga), a Sé de Viana (Viana do Castelo) e a Igreja de Santo António (Viana do Castelo).

A atribuição do selo Rotas do Norte, sublinha a CCDR-N, “constitui uma das condições de acesso ao financiamento do programa NORTE 2030, na tipologia de investimento regional ligado ao Património Cultural.

Lançadas no âmbito do Plano de Ação para a Cultura NORTE 2030, as Rotas do Norte – resultado de um acordo de colaboração com o TPNP assinado em 12 de julho – consubstanciam uma estratégia conjunta de organização, gestão e promoção de rotas turísticas regionais de Património Cultural, Arte e Arquitetura Contemporâneas, visando o desenvolvimento do turismo cultural e a valorização do património cultural na Região Norte.

À data da apresentação da iniciativa, o vice-presidente da CCDR-N para a Cultura, Jorge Sobrado, adiantava que as 15 novas Rotas do Norte visavam “resolver um problema que se arrasta há décadas” e “aproveitar um potencial”.

A lista indicativa, divulgada na mesma altura, tinha 10 rotas generalistas: Arte e Arquitetura Contemporânea a Norte, Arte Rupestre a Norte, Caminhos de Santiago a Norte, Castelos e Fortalezas a Norte, Castros a Norte, Românico a Norte, Escritores a Norte, Património Imaterial a Norte, Património Industrial a Norte e Romano a Norte.

A que se junta uma rede de património religioso com cinco rotas: Catedrais a Norte, Mosteiros e Conventos a Norte, Órgãos a Norte, Santuários a Norte e Talhas, Azulejos e Frescos a Norte.

O objetivo é “dentro de um ano ou dois anos, neste intervalo de 12 a 18 meses, começar a disponibilizar rotas de património cultural com diretórios e garantias de visitação”, avançou à data a CCDR-N.

Segundo revelou a mesma entidade, a próxima lista de bens patrimoniais integrados nas Rotas do Norte será aprovada no final de setembro, após nova reunião da Comissão de Gestão das Rotas do Norte.

O pedido de reconhecimento e adesão é feito através de preenchimento de formulário próprio e a submissão deve ser feita por entidades proprietárias, gestoras ou promotoras de bens de património cultural.

 
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