Mais de mil pessoas receberam hoje o presidente do PSD, Luís Montenegro, em Quarteira, no concelho de Loulé, ao som da música “deixem o Luís trabalhar”, na tradicional Festa do Pontal, que marca a ‘reentré’ do partido.
O líder social-democrata chegou ao recinto pouco depois das 20:00, onde já se encontravam vários ministros, entre os quais António Leitão Amaro, o líder parlamentar, Hugo Soares, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Luís Montenegro, acompanhado pela mulher, percorreu todo o recinto por entre os militantes sociais-democratas até à zona onde está instalado o palco, escusando-se a prestar declarações ao jornalistas.
O discurso do líder do PSD e chefe do Governo está previsto acontecer por volta das 21:30, referiu fonte do partido.
A tradicional Festa do Pontal decorre no calçadão de Quarteira, junto à praia do Forte Novo, no distrito de Faro, evento que marca o arranque político dos sociais-democratas, um arraial onde participam anualmente centenas de pessoas, entre dirigentes e militantes.
De entre as ‘figuras’ do PSD, Carlos Moedas foi o único a abordar a questão dos incêndios que fustigam o país, tendo anunciado que a autarquia lisboeta vai enviar 22 bombeiros dos Sapadores para “ajudar no combate aos fogos”.
“Somos solidários com o que está a acontecer e disponibilizamos uma equipa para ajudar”, realçou.
O presidente da Câmara de Lisboa admitiu que o tema dos incêndios “vai certamente, entrar na campanha eleitoral de outubro para as autárquicas”, ao contrário do esperado pelo Presidente da República.
Na quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu aos autarcas, candidatos autárquicos e a “todos” os partidos políticos por “resistirem à tentação de utilizar, em tempos de combate aos fogos, os incêndios como tema de campanha eleitoral”.
“Estou feliz como Presidente da República por ter a certeza que nenhum candidato a nenhuma eleição utilizará o tema dos incêndios como tema eleitoral”, afirmou aos jornalistas após a habitual reunião semanal com o primeiro-ministro, que se realizou na Câmara de Faro e não no Palácio de Belém.