Missionários de Braga assumem paróquia em Moçambique

Uma equipa missionária da Arquidiocese de Braga, constituída por um padre e entre dois a quatro leigos, vai assumir, durante um ano, uma paróquia em Pemba, Moçambique, trabalhando as áreas pastoral, da educação e da saúde.

Segundo o padre Tiago Freitas, da Arquidiocese de Braga, aquela missão deve ter início no final de 2015, prolongando-se pelo período de um ano, “mas pode ser renovada, com outras equipas”.

Neste momento, estão abertas as candidaturas para os interessados em integrarem aquela missão, estando agendada, para 27 de junho, uma reunião com todos os que entretanto se inscreverem.

Os candidatos que vierem a ser escolhidos terão formação antes de partirem para Pemba.

“Além da dinamização da pastoral, a equipa irá ainda trabalhar as áreas da educação e da saúde”, sublinhou Tiago Freitas.

Esta missão em Moçambique surge ao abrigo de um acordo de cooperação assinado em outubro de 2014 entre a Arquidiocese de Braga e a Diocese de Pemba.

Segundo Tiago Freitas, o início desta relação com Pemba remonta, no entanto, a 2003, quando dois sacerdotes da Arquidiocese de Braga foram trabalhar para aquela localidade moçambicana.

Sara Poças, do Centro Missionário Arquidiocesano de Braga, sublinhou os problemas emergentes na localidade de Pemba, depois de “há pouco tempo” se ter descoberto que ali há recursos de gás, petróleo, pedras preciosas e grafite.

Estes problemas prendem-se com um maior abandono escolar precoce, prostituição, consumo de álcool e drogas e “desentendimentos” com a polícia.

A Diocese de Pemba tem o dobro dos habitantes da Arquidiocese de Braga, mas esta tem três vezes mais católicos.

“Em Pemba, não são maioritariamente católicos, há uma grande ligação, nomeadamente, com os muçulmanos”, enfatizou o arcebispo de Braga.

Jorge Ortiga admitiu que Braga “também tem muito a receber” de Pemba, com este acordo de cooperação.

 
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