A Santa Casa da Misericórdia de Braga (SCMB) vai instalar, no pavilhão sul do antigo complexo do Hospital de S. Marcos, um equipamento de apoios continuados de médio e longo prazo estando ainda prevista a implementação de dois lares, um centro de dia e um projeto ambicioso de residência assistida e de apoio domiciliário
A revelação foi feita hoje pelo líder do PSD/Braga João Granja no final de uma visita que o partido fez à Misericórdia e na qual abordou, com o provedor Bernardo Reis, e com outros membros da Mesa do organismo, com o objetivo de aferir o impacto do trabalho realizado nos últimos anos, mas também para discutir que desafios futuros se perfilam no horizonte no que concerne às preocupações e metas sociais imprescindíveis para o crescimento da cidade.
O PSD/Braga ouviu e comungou do entusiasmo do provedor em torno deste projeto que considera ser estrutural e de grande importância para o concelho: “Este equipamento dotará Braga de uma resposta mais qualificada numa área vital para o futuro e para o bem-estar da comunidade”, acentua João Granja.
Mais apoio do Governo
Em comunicado, o PSD diz ter “a perceção clara das necessidades na área dos cuidados continuados, mas apela ao Governo para que promova um aumento das comparticipações, sob pena de gerar défices de exploração e de sustentabilidade dos projetos sociais. É imperativo que o Estado Português seja sensível a esta realidade”.
Granja assinala que “esta foi de resto uma preocupação manifestada pelos elementos da SCMB, que consideram serem baixas as comparticipações do Estado que rondam os 30 a 38% por utente, quando em outros países da Europa o valor é superior aos 50%”. Nesse sentido, o PSD Braga considera que no mínimo estas comparticipações deveriam acompanhar em escala o crescimento do salário mínimo
O encontro teve uma carga simbólica, realizando-se no Dia da Consciencialização sobre a violência contra o idoso.
Nesta oportunidade, o PSD – acrescenta o seu líder – manifestou “o reconhecimento e o apreço pelo imenso trabalho desenvolvido pela SCMB, nomeadamente durante a pandemia. Mesmo em momentos difíceis, os profissionais das Misericórdias não abandonaram os seus postos de trabalho mesmo que, não raras as vezes, as suas funções e missão exigissem que estivessem longe dos seus familiares”.