Doze dos principais miradouros de Terras de Bouro, na sua grande maioria inseridos no Parque Nacional da Peneda-Gerês, foram alvo de requalificação ao longo de 2022, estando os trabalhos prestes a ficar concluídos com uma intervenção mais profunda no Miradouro da Cascata do Arado.
Manuel Tibo, presidente da Câmara, questionado por O MINHO a propósito do encerramento temporário do acesso pedonal à Cascata do Arado, explicou que estas obras de beneficiação surgem numa parceria entre a autarquia e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com o objetivo de proporcionar melhores condições de segurança aos milhares de turistas que acorrem à região durante todo o ano.
“Iniciamos a intervenção no final do mês de janeiro, com colocação de gradeamentos, melhoria do acesso para visitar em segurança, retirada de material que estava obsoleto e que criava risco de ferimentos, como gradeamento vandalizado, e beneficiamos dois acessos, um deles ao Miradouro da Boneca num acesso de 1,3 quilómetros em que não ia uma viatura, ou se ia tinha de ser 4×4. Agora foi beneficiado para o caso de acontecer alguma emergência, o socorro possa lá chegar sem dificuldade”, adiantou.
Manuel Tibo explica que a Câmara tem um protocolo com o Fundo Ambiental e o ICNF para melhorar as condições de visitação nos miradouros. Um desses miradouros, que serve a cascata do Arado, está a ser alvo de uma requalificação que “era necessária há vários anos”, expôs.
Acesso à cascata do Arado fechado
Com um acesso em escadas, até à cascata, construído pelos serviços camarários, este miradouro está agora a ser alvo de colocação de degraus e plataformas, algo que, admite o autarca, já deveria ter sido feito há muito tempo.
“Aquele acesso que existe está há dezenas de anos sem ser requalificado, com falta de degraus, falta de plataformas, muito sujeito às intempéries e aos invernos, sempre sem manutenção a fundo”, elencou, explicando que o acesso foi agora interdito a viaturas e pedestres para que a empresa responsável pela obra a possa concluir até final de maio, início do verão.
“Queremos que aquela infraestrutura esteja novamente disponível, o mais rapidamente possível, para aceder a quem nos visita. Nós temos noção que é chato impedir o acesso durante 30 dias, mas o trabalho só se pode fazer com bom tempo, e uma vez que os outros miradouros já estão todos requalificados, só falta acabar a intervenção neste”, concluiu.