A Assembleia Municipal de Braga cumpriu, esta sexta-feira, um minuto de silêncio em memória do ex-futebolista e treinador Dito, que representou o SC Braga durante várias épocas.
A proposta foi levada a plenário pelo CDS e reiterada pelos restantes partidos com assento municipal.
Eduardo José Gomes, mais conhecido como Dito, representou o emblema bracarense entre 1976, ainda como júnior, até 1986, quando se transferiu para o SL Benfica.
Dito, que desempenhava o cargo de diretor-geral do Gil Vicente, morreu no passado dia 03 de setembro, aos 58 anos.
O dirigente sentiu-se mal quando viajava de automóvel para o estágio que os minhotos realizavam em Melgaço, tendo sido assistido pelos médicos da formação de Barcelos no local e transportado mais tarde para o hospital de Monção, sem que os esforços surtissem efeito.
Eduardo José Gomes Cameselle Mendez, mais conhecido no futebol por Dito, nasceu em Barcelos em 18 de janeiro de 1962 e foi internacional em 17 ocasiões pela seleção nacional, tendo juntando passagens por Gil Vicente, SC Braga, Benfica, FC Porto, Vitória de Setúbal, Sporting de Espinho, Torreense e Ovarense, entre 1975 e 1996.
À carreira como defesa central, abrilhantada pelas conquistas da I Liga e da Taça de Portugal ao serviço das ‘águias’, na temporada 1986/87, seguiu-se um percurso como treinador no Esposende, Salgueiros, Felgueiras, Chaves, Portimonense, Ribeirão, Moreirense, juniores do Sporting de Braga, Varzim, Famalicão e Sporting da Covilhã.
Na última época, Dito estreou-se em funções diretivas e ajudou o Gil Vicente a construir um plantel de raiz para assinalar o regresso à elite, a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do ‘caso Mateus’, na companhia do conceituado treinador Vítor Oliveira, responsável pela 10.ª posição, com 43 pontos, 10 acima da zona de despromoção.