O Ministério Público arquivo o processo de inquérito ao caso da morte de 73 animais na sequência de um incêndio, em Santo Tirso, por falta de indícios da prática de crime, avança o jornal Público.
O caso sucedeu no verão de 2020 em dois abrigos ilegais na sequência de um incêndio na serra da Agrela.
Como O MINHO noticiou, o inquérito foi aberto devido a uma queixa-crime do PAN, que denunciava as proprietárias dos abrigos, o presidente da Câmara, militares da GNR, Proteção Civil e o veterinário municipal.
Na altura, levantou-se um debate sobre a inoperância das autoridades e até o primeiro ministro António Costa, num debate da Nação, considerou que se tratou de “uma massacre chocante”. Já Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Proteção Civil, considerou que “não tem de haver culpados” para o trágico no trágico incêndio.
Agora, o Ministério Público considera, dois anos e meio depois, não terem sido reunidos indícios suficientes da prática de qualquer crime.