O Minho vai ter um grande estabelecimento prisional, mas haverá obras nas atuais cadeias regionais a começar pela de Braga, onde parte do trabalho será com mão de obra prisional, conforme salientou já a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Helena Ribeiro.
A governante, que falava em Braga a O MINHO, quando acompanhada pelo diretor-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, elogiou “a forma motivada e organizada como se trabalha”, referindo-se ao sistema criado no Estabelecimento Prisional Regional de Braga.
“Em Braga há um estabelecimento prisional com grande dignidade e muito bem cuidado, bem arejado, onde são prestadas condições à população reclusa para as pessoas poderem crescer enquanto ali estão e como acontece com as aulas de formação que ali decorrem”.
“As salas de aula sairão do edifício principal, através de obras a realizar com mão de obra prisional, dando assim mais espaço à área prisional, tendo sido construído já em agosto um bom campo de futebol num local onde existia uma entulheira”, salientou a governante.
“Fiquei agradada com aquilo que vi no Estabelecimento Prisional de Braga e sei que as coisas ainda vão melhorar admitindo-se que as obras terminem ainda este ano”, de acordo com informação da secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Helena Ribeiro, para quem “percebe-se bem que as pessoas são tratadas aqui com muito carinho, o que se percebe pela aragem e ainda pela energia positiva que libertam quando falam connosco”.
A questão de sobrelotação também foi abordada, pois “com uma lotação de 91 reclusos, tem agora 115 quando chegou a ter há uns meses 151 reclusos”, acrescentou a governante, salientando que “estão ali a cumprir uma pena, só que não estão a cumprir um martírio”.