Militares que levaram material enviado por escolas de Barcelos para África envolvidos em confrontos

A atual Força Nacional Destacada, que transportou material para escolas da República Centro Africana, é maioritariamente composta por tropas especiais paraquedistas do 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista, que enfrentam novamente bolsas de resistência armada, entre quinta-feira e sábado
Foto: Divulgação / Estado-Maior General das Forças Armadas

Os militares portugueses na República Centro-Africana estiveram, entre quinta-feira e sábado, envolvidos em confrontos em Bambari, cidade a 400 quilómetros da capital, Bangui, anunciou este domingo o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

De acordo com o EMGFA, num comunicado hoje divulgado, os militares portugueses “viram-se novamente envolvidos em confrontos em Bambari por forma a repelir bolsas de resistência de combatentes que se reagruparam na cidade a fim de reconquistar as posições perdidas nas últimas semanas”.

“Estas ações ocorrem após os violentos combates que se iniciaram no passado dia 10 e depois se estenderam a Bokolobo, principal bastião e posto de comando do grupo rebelde ex-Seleka UPC (União para a paz na República Centro-Africana), 60 quilómetros a sudeste de Bambari”, lê-se na nota.

Estes militares portugueses que se encontram na Missão de Treino da União Europeia na República Centro-Africana (EUTM-RCA) entregaram 1.700 quilogramas de material escolar que foi doado por escolas portuguesas, conforme avançado na semana passada, com destaque para as doações de material de alguns agrupamentos, como são os casos da Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes e Escola Básica António Fogaça, situadas em Barcelos, e, também, do Centro Social e Paroquial de Vilar de Perdizes, em Montalegre.

Material enviado por duas escolas de Barcelos chegou ao destino: República Centro-Africana

O material escolar em causa foi entregue pelos militares portugueses no Complexo Escolar Saint Bernard de Menthon, em Bangui, referia o EMGFA em comunicado.

Foto: Divulgação / EMGFA

“Esta ação permitiu responder às carências sentidas por cerca de 1.200 alunos, com idades compreendidas entre os 3 e os 18 anos, dos quais 200 são órfãos”, frisava o documento.

 
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