O Gonçalo Alves é um menino de quatro anos, de Famalicão, com um atraso no desenvolvimento psicomotor que não lhe permite andar nem falar. Os médicos ainda não conseguiram diagnosticar a síndrome, mesmo depois de realizados “todos os exames possíveis”, refere fonte da família.
De acordo com a mãe, Bárbara Lopes, residente em Delães, o Gonçalo precisa da ajuda de todos para combater estes sintomas raros que afetam uma a cada 100 mil crianças no mundo.
“Só 10% têm diagnóstico e 90% infelizmente não conseguem chegar a um diagnóstico conclusivo”, refere Bárbara.
Apesar de inicialmente terem recusado ajuda pública, os pais acabam por, “neste momento”, pedir “ajuda” para fazer face aos “muitos tratamentos para que possa progredir um pouco todos os meses”.
“O Gonçalo realiza inúmeras terapias, entre elas, fisioterapia, terapia da fala e equitação o que não é o suficiente para ele. O necessário para o Gonçalo seria realizar mais de 45 minutos diários de tratamentos”, explica a mãe.
Com recursos financeiros reduzidos, os pais querem “proporcionar uma vida melhor” ao pequeno Gonçalo, e para isso deixam algumas sugestões para que possam ser ajudados.
Bárbara Lopes explicou a O MINHO que podem ser feitas doações através de quatro formas: entrega de sucata, garrafas de plástico, tampinhas de plástico ou transferência bancária.
“Temos um amigo sucateiro que vai buscar a sucata a casa das pessoas e depois o dinheiro dessa sucata é doado para aulas de equitação do Gonçalo”, explicou.
“Também as garrafas de plástico e as tampinhas podem ser entregues a nós que depois vão ser tratadas e o dinheiro arrecadado servirá para os tratamentos e para outros custos com o menino”, expôs.
Bárbara dá o exemplo de uma compra que a família terá de efetuar a curto prazo: “Temos de comprar uma tala e umas botas especiais que custam cerca de 500 euros”.
A mãe deixa ainda o apelo para a doação de fatos de treino, no tamanho “oito anos”, uma vez que é essa indumentária que o Gonçalo utiliza praticamente todos os dias.
“Ele só usa mesmo fato de treino porque é preso dos intestinos e as outras roupas apertam e magoam. Os próprios fisioterapeutas aconselharam a utilização desta roupa”, assegura a progenitora.
Sobre apoios estatais ou municipais, Bárbara confessa que nunca pediu nada à Câmara de Famalicão, nem esta alguma vez se ofereceu para ajudar, mas a Junta de Freguesia de Delães tem “apoiado de todas as formas possíveis”.
Bárbara não trabalha atualmente, pois é cuidadora a tempo inteiro do pequeno Gonçalo. Apenas o pai consegue sustentar financeiramente a família.
Quem quiser pode contribuir monetariamente através do IBAN PT50003300004540580970805
Quem preferir contribuir com fatos de treino, sucata, tampinhas ou garrafas de plástico pode contactar a mãe através do 918909044 (Bárbara Lopes).