Gonçalo Alves, o menino de cinco anos, de Famalicão, com um atraso no desenvolvimento psicomotor que não lhe permitia andar nem falar, tem conseguido melhorias com os tratamentos, havendo até já uma esperança para que consiga segurar-se e caminhar sozinho. Mas para isso a família precisa de um apoio de cerca de 1.000 euros para comprar o equipamento necessário para o tratamento.
Os médicos ainda não conseguiram diagnosticar a síndrome, mas estão a decorrer estudos relacionados com análises genéticas para tentar determinar a patologia. Uma notícia boa foi a dada esta semana por um ortopedista do Hospital de São João, no Porto – a de que o Gonçalo reunia as condições para, um dia, poder andar.
O MINHO tinha noticiado um apelo da mãe, Bárbara Lopes, em novembro de 2020, onde era pedida ajuda para comprar fatos de treino e outra roupa para o menino. Agora, face à novidade dada pelo ortopedista, os pais necessitam novamente de apoio, neste caso para comprar uma órtose (aparelho de marcha curto), com dupla haste metálica e botas ortopédicas por estribo, conjunto que totaliza, segundo o orçamento conferido por O MINHO e pedido pelos pais do menino a uma clínica ortopédica, mais de 1.000 euros.
Bárbara refere ainda que, desde novembro passado, já começaram a ter mais um apoio, neste caso da Câmara de Famalicão, que passou a ceder o transporte do Gonçalo para a equitação terapêutica que pratica. No entanto, a nível da terapia da fala, o Gonçalo piorou (depois de ter melhorado em 2020), e tem novamente que se alimentar à base de produtos ralados.
“O Gonçalo realiza inúmeras terapias, entre elas, fisioterapia, terapia da fala e equitação o que, mesmo assim, não é o suficiente para ele. Recentemente tivemos de recorrer a consultas de terapia da fala no setor privado”, adianta.
Com recursos financeiros reduzidos, os pais querem “proporcionar uma vida melhor” ao pequeno Gonçalo, e para isso deixam algumas sugestões para que possam ser ajudados, caso haja interesse por parte de quem lê.
Podem ser feitas doações através de três formas: entrega de sucata, entrega de tampinhas de plástico ou transferência bancária.
“Temos um amigo sucateiro que vai buscar a sucata a casa das pessoas e depois o dinheiro dessa sucata é doado para aulas de equitação do Gonçalo”, explicou.
“Também as tampinhas podem ser entregues a nós que depois vão ser tratadas e o dinheiro arrecadado servirá para os tratamentos e para outros custos com o menino”, acrescentou.
Bárbara não trabalha atualmente, pois é cuidadora a tempo inteiro do pequeno Gonçalo. Apenas o pai consegue sustentar financeiramente a família.
Quem quiser pode contribuir monetariamente através do IBAN PT50003300004540580970805
Quem preferir contribuir com fatos de treino, sucata, tampinhas ou garrafas de plástico pode contactar a mãe através do 918909044 (Bárbara Lopes).