Melinha continua internada, mas estável. Adeptos do Vitória solidários

Mediática adepta do SC Braga
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Maria Amélia Soares, a fervorosa e mediática adepta do SC Braga, conhecida popularmente por Melinha, continua internada no Hospital de Braga, onde deu entrada na passada sexta-feira após se ter sentido mal, mas encontra-se em enfermaria e está livre de perigo, não necessitando de cuidados intensivos.

Ao que apurou O MINHO, a bracarense de 85 anos encontra-se estável e reage, a quem com ela interage, com boa disposição.

A convalescença de Melinha tem sido suportada com milhares de mensagens de apoios através das redes sociais, com alguns adeptos do Vitória SC a mostrarem-se solidários.

Anibal Bastos, de Fafe, deixou esta mensagem através do nosso jornal: “Além de ser um adepto do Vitória espero que esta senhora recupere rapidamente porque é um hino ao futebol Português”.

Já Pedro Pereira, de Guimarães, usou o mesmo meio para elogiar a ‘rival’: “Sou sócio do VSC, desejo as rápidas melhoras para a senhora e que volte logo ao estádio apoiar o seu clube”.

Raquel Silva, também de Guimarães, concorda: “Sendo adepta do Vitória e clubismos à parte, desejo as melhoras à Melinha!! Muita força!”.

Miguel Vieira reforça: “Futebol a parte. Muita força nesta hora e as rápidas melhoras. Aqui de Guimarães”.

Dores no peito

A conhecida ‘tifosi’, de 85 anos, esteve presente na passada quinta-feira no Estádio Municipal, onde assistiu ao empate entre os ‘gverreiros do Minho’ e o Paços de Ferreira, a contar para a fase de grupos da Taça da Liga, e parecia sentir-se bem.

No entanto, na tarde da passada sexta-feira, terá voltado a sentir uma dor forte no peito (já tinha sentido o mesmo na manhã de segunda) e foi transportada para o serviço de Urgência do Hospital de Braga.

Adepta desde tenra idade, aos 9 anos assistiu ao primeiro jogo ainda o campo era de terra.

“Nasci na Ponte S. João e o campo onde o Braga jogava era em terra e ao pé do pavilhão Flávio Sá Leite, as tribunas eram de madeira. Naquele tempo, em Braga, muita gente andava descalça”, contou Amélia a O MINHO, em entrevista em janeiro deste ano.

“As pessoas esquecem-se, mas eu sou do tempo da tuberculose, da II Guerra Mundial, e ainda me lembro de ouvir falar do Sidónio Pais. O primeiro calçado que apareceu nesta cidade eram umas solas de madeira com um tacão grosso”, relembrou na entrevista.

A comunidade ‘braguista’ tem-se multiplicado em ações de apoio a Melinha, esperando a sua rápida recuperação.

 
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