Os melhores alunos de meia centena de escolas secundárias dos distritos de Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real estão na próxima semana na Universidade do Minho para uma formação especial, que inclui aulas específicas e a integração em equipas internacionais de investigação.
A Reitoria revelou que os 220 estudantes do 11º e 12º anos são acolhidos esta segunda-feira, dia 26, às 9:30, no anfiteatro B1 do campus de Gualtar (Braga) e no auditório B1.10 do campus de Azurém (Guimarães), respetivamente pela vice-reitora Margarida Casal e pela pró-reitora Linda Veiga.
Os jovens repartem-se depois, segundo as suas áreas de eleição, pelas diferentes Escolas e Institutos da academia. O programa de três dias inclui formações em ciências, direito, medicina, ciências sociais, enfermagem, economia e gestão, educação, engenharia, psicologia, letras e ciências humanas.
Por exemplo, será possível “construir um modelo de olho artificial, aprender cirurgias simples, desenvolver partículas e materiais fibrosos para aplicar em componentes biomédicos, simular um julgamento penal, auscultar o cérebro humano, aprender primeiros socorros, analisar textos manuscritos medievais, produzir sensores a partir de diversos polímeros e nanoestruturas condutoras, assumir o papel de gestor, fabricar perfumes com base em fontes naturais de origem vegetal”.
Há ainda um grupo de alunos que vai ser integrado no ensaio, com a Orquestra e o Coro de Alunos da Licenciatura em Música da UMinho, da obra “Stabat Mater, Op. 58”, do checo Antonín Dvorak, que será apresentada na segunda-feira, às 21:30, na Igreja Santa Cruz, em Braga.
Reitor no encerramento
O programa encerra na quarta-feira, dia 28, às 17h00, no anfiteatro B1 de Gualtar, com a intervenção do reitor Rui Vieira de Castro, a entrega de diplomas aos participantes e um lanche. Prevê-se ainda a presença dos presidentes das Escolas e dos Institutos da UMinho, de responsáveis das instituições de ensino secundário e dos pais. A Reitoria considera que a iniciativa “contribui para aproximar a academia dos mais jovens, incentivando-os a fazer formação superior de qualidade e investigação de ponta, para além de sensibilizar a comunidade em geral para o conhecimento produzido na Universidade”.