O Município de Melgaço lançou um novo pacote para atrair residentes das grandes cidades, intitulado “Viver em Melgaço”, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado à nossa redação, a autarquia dá conta de novas medidas para esse efeito, como isenção de taxas para construir habitação própria, fundo de apoio à criação de micro-negócios ou novos apoios à natalidade e a famílias numerosas.
Manoel Batista, presidente da Câmara, conta um testemunho de um recém-habitante: “um novo habitante de Melgaço, confessou-me que aqui sente-se em férias permanentemente. Garantiu que o tempo que gastava no trânsito todos os dias se transformou em tempo de qualidade com a família e lhe permitiu voltar a uma antiga paixão: a prática de desporto”.
“Queremos convidar os portugueses a virem viver em Melgaço”, reforça o autarca, lembrando que a pandemia de covid-19 obrigou a novos hábitos e fez com que as pessoas “repensassem o seu modo de viver e onde viver”.
Explica que o trabalho à distância permite a que se viva longe das grandes cidades, enquanto se procura melhor qualidade de vida. E Melgaço, diz o autarca, proporciona o melhor desse mundo.
“Queremos convidar os portugueses a virem viver em Melgaço. Esta nova realidade demonstrou-nos novas formas de viver. O trabalho à distância está a levar os portugueses a procurarem maior qualidade de vida e a abandonar os grandes centros. Queremos mostrar que Melgaço é uma boa opção para viver. Queremos acolher mais habitantes”, refere o autarca,
Manoel Batista realça as “condições excelentes” do concelho: “Sabemos que quem optar por viver em Melgaço vai encontrar aqui os serviços básicos necessários. A tudo isto acresce uma qualidade de vida saudável, muito diferente da das grandes áreas metropolitanas e uma paisagem única. Estamos a criar um pacote ainda mais apetecível, para quem escolher Melgaço para Viver… e contamos com o Governo para nos apoiar neste desígnio”.
Entre as medidas estão: Isenção de taxas de urbanização e edificação para habitação própria e permanente para casais até aos 35 anos, para uma área bruta de construção de até 250 m2; intenção de derrama sobre o IRC das empresas; fundo de apoio a micro-negócios (até 45 mil euros), o Melgaço Finicia, com parte do capital sem juros; apoios ao investimento específicos para territórios do interior e medidas de apoio à natalidade, à primeira infância, às famílias numerosas e outros apoios inseridos no Plano de Desenvolvimento Sustentável e Solidário (PDSS).