Meios aéreos retirados evitariam grandes incêndios florestais, afirma especialista

O diretor da Protecção Civil Municipal de Braga afirmou esta quarta-feira que “os meios aéreos retirados sem qualquer tipo de aviso prévio teriam por si só evitado as dimensões dos dois grandes incêndios florestais em Braga” ocorridos dia 15 de outubro.

Segundo o arquiteto Vítor Azevedo, “apesar de ter sido prorrogado o período crítico de fogos florestais, a Autoridade Nacional de Protecção Civil “retirou-nos logo no dia 1 de outubro os meios aéreos, médio e pesado, sem uma mera justificação ou aviso prévios”.

Vítor Azevedo falava na Universidade do Minho, em Braga depois da apresentação da licenciatura em proteção civil e gestão do território, lamentando que “num dia como foi o domingo de 15 de outubro, a ausência de meios aéreos, que deveriam estar em Braga, tivesse permitido o incêndio florestal oriundo de Guimarães, pela localidade de Leitões, ter chegado a Braga ou pelo menos progredido até perto da zona do Sameiro”.

Segundo o mesmo especialista, que já ocupou outras altas funções na área da protecção civil, “apesar dos meios aéreos estarem baseados, gratuitamente, num espaço municipal de Braga, nem sequer nos avisaram da sua retirada, que viria a ser depois constatada por nós próprios”.

 
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