O Movimento Alternativa Socialista (MAS) defendeu hoje a transição energética como forma de criar emprego, e não despedimento, durante uma ação de campanha junto à GALP de Matosinhos.
O movimento cujo candidato pelo círculo eleitoral de Braga é Vasco Santos, de Barcelos, quer saber em que medida a transição energética é justificação para o despedimento de 1.500 trabalhadores daquela refinaria.
A cabeça de lista por Lisboa, Renata Cambra, acusa o Governo do PS não só “de não fazer qualquer esforço para garantir a reconversão desses postos de trabalho”, mas também de se vangloriar “de termos deixado de produzir energia a carvão, mas continuarmos a importar do estrangeiro”.
Na ação estiveram ainda presentes Pedro Castro, cabeça de lista pelo Porto, Vasco Santos, cabeça de lista por Braga, e Bruno Cancelinha, cabeça de lista por Vila Real.
Pedro Castro acrescentou que a atuação do governo PS “deixa-nos na mesma, ou pior, porque continuamos a consumir energia poluente e, ao mesmo tempo, passamos a ter mais gente no desemprego sem perspetivas de lhes ser assegurado um novo posto de trabalho”.
Questionada sobre a alternativa, Renata Cambra salientou que a transição energética “tem o potencial de gerar milhares de empregos verdes, tanto no setor energético, como em setores como a agricultura, reabilitação de casas, transportes, reordenação das florestas, entre outros”.
“É necessário que se adote uma estratégia abrangente, que tenha como prioridade os interesses das pessoas e não dos grandes grupos económicos, como tem acontecido”, concluiu.
As eleições legislativas estão marcadas para o próximo dia 30 de janeiro.