Marinha quer criar base naval em Viana do Castelo

Almirante Gouveia e Melo visitou a cidade
Marinha quer criar base naval em viana do castelo
Foto: Marinha

O almirante Henrique Gouveia e Melo encontrou-se hoje com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, para uma reunião de trabalho onde foram abordados temas como a eventual edificação e desenvolvimento de uma Base – Ponto de Apoio Naval da Marinha na capital do Alto Minho.

Em comunicado, a Marinha explica que prossegue a fase de planeamento deste projeto que tem como objetivos a “dispersão geográfica do dispositivo por motivos de segurança operacional”.

Surgirá ainda por uma “melhor distribuição e presença Marítima na região Norte, criando bases de apoio junto às áreas de operações com interesse nacional; Uma maior capacidade para garantir a vigilância e monitorização dos recursos e atividades marítimas, assim como o auxílio próximo, contribuindo também, indiretamente, para o recrutamento regional e para uma Marinha que não se auto confine à região centro”.

Este projeto envolve a criação futura de bases nos Açores, esta vocacionada para a guerra anti-submarina, e na Madeira, destinada às ameaças securitárias que possam vir do Golfo da Guiné e da América do Sul e Central.

Todas elas a “apoiarem as atividades científicas e a vigilância e a proteção de infraestruturas submarinas, como cabos submarinos de dados, que são a coluna dorsal da Internet, assim como de cabos elétricos dos futuros sistemas de produção energética ‘offshore'”.

São exemplos de bases, já existentes, os Apoios Navais em Portimão e em Troia.

O primeiro vocacionado para “problemas secundários e depredação de recursos biológicos e contra a poluição e o segundo para os processos de inovação e experimentação operacional onde a Marinha está fortemente envolvida”.

As futuras bases irão “reforçar o apoio logístico, bem como a realização de trabalhos de manutenção mais complexos aos navios, que se encontram atribuídos a essas zonas, possibilitando uma eventual regionalização de meios, com ganhos económicos e operacionais”.

Ainda de acordo com a Marinha, estes pontos de apoio permitirão ainda a “colocação de militares que sejam naturais dos locais onde estas bases se encontram, aumentando a oferta de colocações fora da área metropolitana de Lisboa, potenciando o recrutamento e retenção de pessoas que habitem nas proximidades geográfica dos Pontos de Apoio Naval”.

 
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