O Presidente da República (PR), Marcelo Rebelo de Sousa, já doou 114.712 livros à Biblioteca Municipal de Celorico de Basto, acervo a que há que somar a doação de livros de Direito e teses de doutoramento, obras de arte, nomeadamente africana, pintura, medalhas e documentos pessoais (dele e do pai, Baltazar Rebelo de Sousa que foi ministro do Estado Novo e Governador-Geral de Moçambique, ao tempo colonial).
A informação consta do ‘número zero’ do quinzenário Terras de Basto, que acaba de ver a luz do dia pela mão do jornalista João Paulo Mesquita, que é natural da região.
O jornal revela, ainda, através de uma entrevista ao PR, que a família de Marcelo, oriunda de Celorico – nomeadamente a avó Joaquina, natural da Gandarela – doou uma propriedade a uma associação da Gandarela: “É uma homenagem à minha avó e a perpetuação da sua presença e da presença da família neste concelho, e, concretamente naquela freguesia”, explicou.
O Terras de Basto dedica, por isso, várias notícias ao PR – que foi presidente da Assembleia Municipal local – sendo a sua figura falada, em especial numa entrevista à diretora da Biblioteca Municipal, Maria da Fátima Cunha, a qual sublinha que o equipamento tem, ao todo, 139.715 livros, ou seja, quase 90 por cento do seu espólio foi doado pelo PR. O que a torna numa das mais importantes bibliotecas do país.
O Terras de Basto nasceu com 32 páginas, escritas pelo jornalista e seu diretor e por vários colaboradores da região. O noticiário abrange os quatro concelhos da zona, os de Cabeceiras e Celorico, o de Mondim de Basto e o de Ribeira de Pena.
O número zero, impresso na tipografia de o Diário do Minho, é de distribuição gratuita, situação que se deve manter nas próximas edições. O proprietário é a empresa “Letras estratégicas”, que tem o empresário Jorge Reis, como seu administrador.
Na primeira página, além da manchete dedicada ao PR, traz quatro outras notícias: “O imbróglio das tendas; Avó Joaquina evocada em Gandarela; Cineclube no Arco de Baúlhe e Um cozinheiro vegan em Basto”.