Marcelo faz retrato de Portugal contemporâneo mais jovem e rico por causa da imigração

Política
Rui Ochoa / Presidência / Divulgação / Arquivo

No último dia do ano, o Presidente da República visitou um centro paroquial na Costa da Caparica e fez um retrato do Portugal contemporâneo, que é mais jovem e mais rico por causa da imigração.

A poucas horas das 12 badaladas e do arranque de 2022, Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição da Costa da Caparica, concelho de Almada, para conhecer as histórias de vários imigrantes.

Uma família síria que chegou há pouco tempo a Portugal, depois de uma década no Egito onde ainda permanece uma parte da família, um cidadão italiano, há menos de um ano em Portugal e que trocou Bolonha por Almada, e uma mulher venezuelana, que deixou tudo para trás e encontrou neste lado da margem do Tejo uma vida nova.

O Presidente da República deparou-se com uma mescla cultural que é o retrato do Portugal de hoje e destacou que estes cidadãos são dos que mais contribuem e dos que menos recebem.

“Olhando para os números, eu próprio fiquei impressionado. Demos um pulo no número de imigrantes desde 2019 para 2021. Estávamos acima de meio milhão e estamos quase com 700.000. É um número muito significativo e esse aumento com efeitos na vida de todos nós”, sustentou.

Um deles, prosseguiu, é haver uma “sociedade portuguesa que é mais jovem, largamente por causa dos migrantes”.

Os imigrantes também “contribuem com muito mais dinheiro do que aquele que recebem”, algo que o Marcelo Rebelo de Sousa disse ser “impressionante”.

“Para a Segurança Social, em proporção, contribuem muito mais do que os portugueses, e, portanto, há mudanças que se vão dando na sociedade portuguesa, que está envelhecida, que muitas vezes por causa disso é menos dinâmica, esta capacidade de renovação e de integração (…) enriquece o país”, referiu.

Para o Presidente da República “é um sinal do futuro”.

No último dia do ano, Marcelo Rebelo de Sousa foi conhecer e ouvir os problemas com que estes imigrantes são confrontados e voltou às típicas ‘selfies’, hábito que tinha caído em desuso por causa da pandemia.

Mas, hoje, houve tempo e espaço para uma fotografia com o grupo inteiro.

 
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