Marcelo considera que ida a Kiev de três líderes europeus é forma máxima de solidariedade

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Marcelo considera que ida a kiev de três líderes europeus é forma máxima de solidariedade

O Presidente da República defendeu hoje que a ida de três chefes de Governo europeus a Kiev é “o máximo da solidariedade possível” para com a Ucrânia, sublinhando que representa o “sentir da União Europeia”

“É um sinal visível de como a União Europeia acompanha de forma muito próxima o que se passa na Ucrânia, não há maneira mais próxima do que verdadeiramente ir lá em plena guerra — já tinha acontecido antes da guerra — estar lá para dizer ‘olhe que nós, apesar de todos os riscos que pode haver numa deslocação destas, estamos solidários”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República reagia à deslocação dos primeiros-ministros da Polónia, República Checa e Eslovénia a Kiev, onde se irão encontrar hoje com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pouco depois de ter assistido a um encontro entre o fotógrafo Alfredo Cunha e alunos do ensino secundário, no âmbito do programa “Artistas no Palácio de Belém”.

Segundo o Presidente da República, a deslocação dos três chefes de Governo representa “o máximo da solidariedade possível”, uma vez que, “não podendo ir muito mais gente”, vão “os representantes de alguns dos povos” que “representam o sentir da União Europeia”.

Os primeiros-ministros polaco, checo e esloveno viajam hoje para Kiev como representantes do Conselho Europeu para se encontrarem com o Presidente ucraniano, anunciou o governo da polónia em comunicado.

Os primeiros-ministros da Polónia, Mateusz Morawiecki, da República Checa, Petr Fiala, e da Eslovénia, Janez Jansa, “vão hoje a Kiev como representantes do Conselho Europeu, para se encontrarem com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro, Denys Chmygal”, segundo o texto oficial.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

 
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