O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se esta terça-feira com o apoio manifestado pelo Governo português à candidatura da Ucrânia à União Europeia.
“Na sequência das declarações anteriores sobre as perspetivas europeias da Ucrânia, o Presidente da República (Órgão ao qual caberá ratificar um futuro Tratado de Adesão), congratula-se com a decisão do Governo de apoiar a candidatura daquele Estado europeu a membro da União Europeia”, lê-se numa nota colocada no portal da Presidência na Internet.
A nota de Marcelo Rebelo de Sousa foi divulgada pouco depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter confirmado o apoio de Portugal à Ucrânia no seu processo de adesão à União Europeia.
“Falei hoje com o Presidente Zelensky. Confirmei que, na sequência do parecer da Comissão Europeia, Portugal apoiará a concessão do estatuto de candidato à Ucrânia no próximo Conselho Europeu”, escreveu António Costa na rede social Twitter.
Nesta mensagem, o primeiro-ministro disse também ter comunicado ao Presidente da Ucrânia a disponibilidade de Portugal “para aprofundar o apoio político e técnico ao processo de adesão ucraniano”.
Esta conversa telefónica com António Costa foi primeiro revelada por “>Volodymyr Zelensky também através de uma mensagem que divulgou na sua conta na rede social Twitter.
No Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo da UE deverão tomar uma decisão sobre o parecer de 17 de junho da Comissão Europeia, que recomenda a atribuição do estatuto de país candidato à adesão à Ucrânia, assim como à Moldova.
Entretanto, a presidência francesa do Conselho da UE indicou esta terça-feira que o debate desta terça-feira no Conselho de Assuntos Gerais da União Europeia revelou um “consenso total” entre os Estados-membros sobre a atribuição do estatuto de país candidato à adesão à Ucrânia.
“Tivemos hoje uma discussão que permitiu constatar um amplo consenso, diria mesmo um consenso total, sobre fazer avançar este dossiê e nomeadamente, no que respeita à Ucrânia, a possibilidade de reconhecer o estatuto de candidato” à adesão, declarou o ministro para os Assuntos Europeus francês, Clément Beaune, que presidiu esta terça-feira pela última vez, no Luxemburgo, a um Conselho de Assuntos Gerais, dado a presidência semestral francesa terminar na próxima semana, dando lugar à checa.