A maioria socialista na Câmara de Monção aprovou o plano e orçamento do município para 2016, no valor de 17,6 milhões de euros, com as abstenções da oposição formada por PSD e CDS-PP, informou esta terça-feira aquela autarquia.
Este município entrou em 2016 em “gestão corrente”, depois do documento ter sido chumbado, em dezembro último, pelos três vereadores do PSD, e um do CDS-PP.
Em comunicado desta terça-feira, a autarquia liderada pelo socialista Augusto Domingues, que governa Monção em minoria (três eleitos), explicou que se trata de um o documento “sério, equilibrado e estruturante que assenta numa estratégia de proximidade aos cidadãos, otimização dos recursos disponíveis e desenvolvimento sustentável do território”.
O Plano de Atividades e Orçamento para 2016 vai ser ainda submetido à apreciação da Assembleia Municipal, em ordinária marcada para o próximo dia 20 de fevereiro.
De acordo com o executivo municipal, o documento foi elaborado com base “no rigor” e tendo em conta o “cenário nacional de abrandamento económico, onde os avisos de candidatura aos fundos comunitários continuam atrasados”.
“Trata-se de um orçamento aberto ao diálogo e de grande proximidade aos munícipes. Tem uma clara marca social, sem descurar a elevação da qualidade de vida de todos os monçanenses e a criação de equipamentos fundamentais para fortalecer a centralidade de Monção na região”, afirmou o autarca Augusto Domingues, citado naquela nota.
O documento assenta, especificou o município, na consolidação das contas municipais, no reforço do investimento em áreas essenciais para fortalecer a centralidade de Monção, na eficiência e eficácia dos serviços que o município presta à população, e num conjunto de regras que visam apoiar apenas as iniciativas de mérito e interesse público”.
A “forte” aposta na mobilidade e infraestruturas básicas, na educação, habitação social, regeneração urbana e requalificação da antiga estação da CP são as prioridades do documento.