Face aos preços elevados do mercado, Deolinda e Rafael Moniz, mãe e filho, apenas conseguiram encontrar uma casa para arrendar graças ao programa de arrendamento acessível promovido pela autarquia de Famalicão. Vão pagar 330 euros por mês.
Tinham até ao final deste mês de junho para encontrar uma nova casa, mas esta não estava a ser uma tarefa fácil. “Quando foram ao mercado de arrendamento encontraram valores que estrangulavam todo o orçamento familiar, sustentado pela reforma da mãe e pelo ordenado do filho”, explica a Câmara, em comunicado enviado a O MINHO.
A resposta veio através do arrendamento acessível, o novo segmento de habitação pública do Município de Famalicão que visa garantir “habitação a preços mais baixos do mercado e facilitar o acesso à habitação a famílias da classe média que não podem usufruir de arrendamento apoiado”.
Mãe e filho receberam na passada quinta-feira, 12 de junho, da mão do presidente da Câmara Mário Passos, a chave da nova casa. Um apartamento T2, localizado em Avidos, na Quinta do Passal.
“Foi uma bênção e uma solução que nos caiu do céu, porque quando começamos a procurar casa o valor das rendas era o dobro do que vamos pagar aqui nesta casa”, disse Deolinda Moniz. Vão agora pagar 330 euros de arrendamento ao Município pela nova casa.
O autarca famalicense Mário Passos explicou que esta “é a primeira casa desta nova modalidade” que estão a entregar.
“Mas temos mais um conjunto de habitações municipais que vão ser colocadas nesta modalidade de arrendamento, destinadas a pessoas que não se enquadram na renda apoiada, mas cujo rendimento também não é tão elevado que possam pagar uma renda no mercado livre”, referiu.
O edil lembrou ainda que esta solução se vai repetir nas 330 novas habitações que estão a ser construídas no âmbito da Estratégia Local para a Habitação e que representam um investimento de 44 milhões de euros. São empreendimentos que estão a ser construídos em Gondifelos, Castelões, Delães, Bairro, Carreira, Mogege, Oliveira São Mateus, Oliveira Santa Maria, Bairro e Telhado.
“É uma solução para as famílias de classe média, reformados, e que tenham como condição rendimentos que lhes permitam pagar uma renda neste enquadramento de valores, como é o caso desta família”, disse, citado pela mesma nota.
