O treinador Luís Pinto afirmou hoje que o Vitória SC precisa de refletir a sua identidade e jogar com agressividade na receção ao Estoril Praia, no sábado, para a segunda jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Convencido de que os vimaranenses mostraram “coisas interessantes” a nível de organização na derrota perante o FC Porto (3-0), na segunda-feira, para a ronda inaugural, o ‘timoneiro’ frisou que os seus jogadores precisam de ser mais agressivos nos duelos e nas disputas em velocidade para vencerem os ‘canarinhos’.
“Temos de conseguir o que falei acerca da identidade do clube na semana passada. Temos de ter isso dentro do campo. Temos de ser capazes em duelos individuais, de simplificar as nossas ações defensivas, de ser mais agressivos e vivos em todos os pormenores do jogo. Essa é a primeira parte a aprender do jogo anterior”, realçou, na conferência de antevisão ao jogo marcado para as 18:00.
O técnico considerou ainda que os minhotos têm de ser “muito pragmáticos no ataque à baliza” frente a um adversário com “boa organização defensiva”, mas exibir também “concentração e rigor”, para travar os “bons executantes” estorilistas no capítulo ofensivo.
Há cerca de mês e meio a trabalhar um sistema tático ‘4-3-3’, que se desdobra noutros esquemas ao longo dos 90 minutos, Luís Pinto frisou que os vitorianos vão sempre “respeitar o que é seu”, mas preparados para “ajustes estratégicos”, tendo dado o exemplo das mudanças de posição de Vando Félix na ala direita frente aos ‘dragões’.
“Às vezes, torna-se mais fácil dizer aos jogadores que jogamos em ‘4-3-3, ‘4-4-2’ ou ‘5-4-1’, mas acreditamos que essas nuances estratégicas podem ser importantes para nós e tornar-nos mais competentes”, esclareceu.
O treinador, de 36 anos, reconheceu ainda o “significado grande” de se estrear pelo Vitória em jogos no Estádio D. Afonso Henriques e realçou que os jogadores têm a “responsabilidade de tornar positivo o ambiente” a partir do seu rendimento em campo.
Face à saída de Borevkovic, titular no trio defensivo que alinhou perante os ‘azuis e brancos’, Luís Pinto vai ter de alterar o ‘onze’, mas prometeu uma equipa competitiva dentro das escolhas possíveis.
O técnico salientou, aliás, “a obrigação de arranjar soluções” para que o Vitória seja “cada vez mais forte”, apesar de o mercado de transferências estar aberto até 02 de setembro, com outras possíveis entradas e saídas.
“Não tenho ‘varinha mágica’ para saber o que vai acontecer, mas tenho confiança no que está a ser feito pela direção e no caminho que está a ser traçado. É desafiante começar o campeonato com o ‘mercado’ aberto. Há um caminho desafiante, mas que, no futuro, vai ser muito bom para o nosso clube”, vaticinou.
O Vitória SC, 18.º e último classificado, sem pontos, recebe o Estoril Praia, oitavo, com um, em desafio da segunda jornada da I Liga portuguesa, agendada para sábado, às 18:00, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de José Bessa, da associação do Porto.