Luís Pedro Martins eleito na Turismo Porto Norte Portugal

Candidato único.
Foto: Direitos Reservados

uís Pedro Martins, candidato a presidente da Comissão Executiva da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), foi hoje eleito com a maioria dos votos para um mandato de cinco anos, divulgou à Lusa o presidente da Mesa da Assembleia Geral daquela entidade turística.

Em declarações à agêncica Lusa após o fecho da votação, Eduardo Vítor Rodrigues confirmou que a lista única encabeçada por Luís Pedro Martins venceu hoje as eleições da TPNP com a maioria dos votantes.

“Entre os 73 votantes, 71 votaram na Lista A, a lista única, e houve dois votos em branco”, declarou à Lusa o presidente da Mesa da Assembleia Geral da TPNP, sublinando que “não houve nenhum incidente” e que a “participação foi muito acentuada”, tendo em conta que só havia uma lista candidata.

Luís Pedro Martins, 50 anos, ex-diretor executivo da Torre dos Clérigos do Porto e licenciado em ‘design’ pela Escola Superior de Artes e Design em 1995, é o sucessor de Melchior Moreira, antigo presidente da TPNP, que havia sido reeleito em junho de 2018 para o seu quinto e último mandato.

Melchior Moreira tinha sido reeleito a 04 de junho com 98,36% dos votos para um cargo que exercia desde 2008, mas está atualmente em prisão preventiva no âmbito da operação Éter, uma investigação da Polícia Judiciária sobre uma alegada viciação de procedimentos de contratação pública que culminou com a indiciação de cinco arguidos.

A demissão em bloco no passado dia 05 de dezembro de três dos cinco elementos da Comissão Executiva da TPNP e do presidente da Mesa da Assembleia Geral da TPNP, Eduardo Vítor Rodrigues, provocou a convocação de eleições antecipadas para hoje, dia 18.

Eduardo Vítor Rodrigues explicou, na altura, que com as demissões apresentadas pelos presidentes das Câmaras de Santa Maria da Feira e de Vila Real, pelo representante da ARESPH, que integravam a comissão executiva da TPNP, e com a ausência de Melchior Moreira, na altura presidente da Comissão Executiva, aquele órgão social caía por falta de quórum.

Entre as 86 câmaras do Norte do país que podem votar, nove municípios não foram incluídos no caderno eleitoral para as eleições antecipadas de hoje, porque estavam em falta com pagamento de quotas.

Das duas listas candidatas que apareceram para as eleições da TPNP a 04 de janeiro, ambas foram rejeitadas pelo presidente da Mesa da Assembleia da TPNP por “irregularidades”, mas depois de um acordo entre ambos os candidatos decidiram apresentar uma única lista candidata à entidade regional de turismo.

Para além de Luís Pedro Martins, a lista que venceu hoje é composta por José Inácio Ribeiro, ex-presidente da Câmara de Felgueiras, e que foi eleito para vice-presidente da Comissão Executiva da TPNP. Os restantes membros da Comissão executiva que foram eleitos hoje são Vítor Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura, Luís Machado, presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, e Manuel Tibo, da Câmara de Terras de Bouro.

Para presidir à Mesa da Assembleia Geral da TPNP (AG/TPNP) foi eleito João Manuel Esteves, presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, sucedendo a Eduardo Vítor Rodrigues.

O secretário da mesa da AG/TPNP eleito foi Ângelo Moura, presidente da Câmara de Lamego.

Para o órgão social do Conselho de Marketing da TPNP, os eleitos foram a Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes, Invest Braga, Câmara de Macedo de Cavaleiros, Termas de Vizela, Associação Hoteleiros do Douro, Taipas Termal e Associação de Comerciantes do Porto.

As eleições antecipadas da TPNP realizaram-se esta tarde na sede da TPNP, na cidade de Viana do Castelo.

De acordo com os atuais estatutos da TPNP, o mandato da comissão executiva tem a duração de cinco anos e só pode ser renovado uma vez.

A Assembleia Geral da TPNP é constituída por um representante do Estado, o presidente de cada município que integre a TPNP e representantes das entidades privadas com interesse no desenvolvimento e valorização turística (nove a nível nacional e 18 a nível regional), lê-se no artigo 15.º sobre a Constituição da Assembleia Geral, e que está publicado no Diário da República.

 
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