O treinador do Vitória SC, Luís Freire, perspetivou hoje um dérbi minhoto “dividido”, com a sua equipa e o SC Braga sempre “à procura da baliza”, na 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Convencido de que “qualquer jogador e treinador” está motivado para um jogo “sempre apetecível” entre vitorianos e bracarenses, o técnico de 39 anos afirmou que os seus ‘pupilos’ estão “bem preparados” para o jogo de domingo, quer para prosseguir o ciclo de dois jogos sem sofrerem golos no campeonato, quer para serem mais perigosos no ataque.
“São duas equipas a jogar futebol à procura da baliza. O Braga tem a sua qualidade para ter bola. Temos de ser competentes nos quatro momentos do jogo e nas bolas paradas. Temos de ser também espertos. Queremos criar perigo. Estamos preparados e confiantes na perspetiva de crescimento da equipa”, disse, na antevisão ao encontro marcado para as 20:30.
O ‘timoneiro’ vitoriano considerou ainda que “nunca há favorito” em jogos marcados pela rivalidade e rejeitou que o facto de os bracarenses atravessarem uma série de cinco triunfos seguidos interfira no desfecho de um jogo que, por norma, é “equilibrado e decidido em detalhes”.
À espera de “casa cheia” no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, Luís Freire disse estar pronto para a estreia em ‘clássicos’ minhotos e prometeu um Vitória com cada vez “mais energia dentro do campo” e o “ímpeto certo” para regressar aos êxitos, após o ‘nulo’ (0-0) da jornada anterior, no terreno do Famalicão.
“Toda a gente tem de estar muito focada nas tarefas, com bola, sem bola, nos momentos de reação. Temos de absorver a energia boa [das bancadas do estádio]. E temos de transformar essa energia boa em resiliência para conseguirmos o que queremos: conquistar os três pontos”, observou.
Questionado acerca da nomeação do árbitro João Pinheiro para desempenhar o papel de videoárbitro (VAR), como aconteceu nos quartos de final da Taça da Liga, em 31 de outubro, quando os arsenalistas ‘selaram’ o triunfo sobre os vitorianos por 2-1, com um penálti marcado após consultado o VAR, Luís Freire rejeitou comentar, tendo frisado que o clube já se “manifestou nas redes sociais”.
Sem os defesas Bruno Gaspar e Óscar Rivas e o avançado Gustavo Silva, lesionados, o treinador realçou que qualquer jogador disponível pode “ajudar a equipa”, seja em 90 minutos, seja em cinco ou 10, a propósito do rendimento do ponta de lança Chucho Ramírez.
“O Chucho está a esperar a sua oportunidade comigo. Tem quatro jogos. Está a trabalhar cada vez melhor nos treinos. Estou atento. O Chucho tem qualidade, uma capacidade finalizadora acima da média. Trabalhando como está, poderá ajudar a equipa”, perspetivou.
O Vitória SC, sétimo classificado da I Liga, com 30 pontos, recebe o SC Braga, quarto, com 43, em partida agendada para as 20:30 de domingo, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de João Gonçalves, da Associação de Futebol do Porto.
