O treinador Luís Freire afirmou hoje que o Vitória SC recusa estabelecer prioridade entre I Liga portuguesa de futebol e Liga Conferência, antes da visita ao Boavista, na 25.ª jornada do campeonato, em que pede “máxima energia”.
Os minhotos deslocam-se ao Estádio do Bessa, no Porto, após o empate de quinta-feira em Sevilha, perante o Bétis (2-2), na primeira mão dos oitavos de final da terceira prova de clubes da UEFA, e o seu ‘timoneiro’ vincou que o plantel já estava a “programar esta fase” da época, com o intuito de ser cada vez “mais forte” dentro do campo, a nível interno e externo.
“Não vamos abdicar de nenhuma competição para dar prioridade a outra. Queremos estar bem nas duas. Não vamos dar prioridade nenhuma. O nosso foco é gerir o plantel para estar nas duas competições”, disse, na antevisão do jogo marcado para domingo, às 20:30.
O técnico de 39 anos crê que a formação vimaranense tem de “estar bem ao domingo, à quinta-feira e ao domingo”, se quiser “andar nas duas competições a alto nível” e “fazer disso vida”, e salienta que o objetivo mais imediato é vencer pela segunda vez seguida na I Liga, após o triunfo caseiro sobre o Casa Pia (1-0).
“As grandes equipas preparam-se para estes ciclos, com esta mentalidade. Há algum tempo que temos toda a gente alinhada para estar no topo. Está tudo em aberto na Liga Conferência. Temos de ganhar amanhã [domingo]. Estamos na máxima força para ir na máxima energia ao Bessa para conquistar os três pontos”, referiu.
Luís Freire reconheceu ainda que é preciso ganhar onde os adversários mais diretos na luta pelo acesso às competições europeias não ganharam, numa alusão ao triunfo da equipa ‘axadrezada’, 18.ª e última da tabela, com 15 pontos, sobre o Santa Clara (1-0), quinto classificado, com 39, na 24.ª ronda.
À espera de um desafio com “muitos duelos, intensidade e emoção”, até por via da rivalidade entre vitorianos e boavisteiros, o treinador frisou que os seus pupilos têm de estar “muito ligados” no relvado, perante um adversário disposto num sistema tático ‘5-4-1’, que se “reforçou bem” em janeiro e precisa de vencer.
O ‘timoneiro’ vitoriano considerou ainda que todos os jogadores são “muito importantes”, realçando a atribuição da titularidade aos reforços Hevertton e Umaro Embaló em Sevilha ou a João Mendes e a Vando Félix no Estádio do Dragão, diante do FC Porto (1-1), em 24 de fevereiro.
Contratado ao Casa Pia no mercado de ‘inverno’, o médio Beni Mukendi é o menos utilizado dos cinco reforços dessa ‘janela’, com 10 minutos com o Sporting de Braga (0-0), na 22.ª jornada, mas Luís Freire promete mais oportunidades até ao final de uma época que espera “densa”.
“Está a trabalhar bem, e a oportunidade chegará. Queremos que a temporada seja o mais densa possível. Os jogadores sabem que o momento chegará. Quando chegar, têm de estar preparados. Os jogadores que começam um jogo são muito importantes, mas os que acabam são decisivos. No final do jogo, é que se faz o resultado”, frisa.
O Vitória SC, sétimo classificado da I Liga portuguesa de futebol, com 35 pontos, defronta o Boavista, 18.º e último, com 15, em partida agendada para as 20:30 de domingo, no Estádio do Bessa, no Porto, com arbitragem de João Pinheiro, da associação de Braga.