O Livre defende a criação de um gabinete municipal de apoio ao cidadão imigrante em Braga, que atue em estreita colaboração com coletivos feministas e LGBQTI+. A medida é anunciada após a candidata do partido à Câmara ter reunido com representantes do Movimento dos Trabalhadores do Sexo para conhecer as suas preocupações e possíveis respostas por parte do poder local.
Em comunicado enviado a O MINHO, o Livre refere que, segundo os intervenientes, muitas das questões abordadas na conversa ultrapassam o âmbito municipal, mas algumas poderão ter uma resposta local, como o apoio social aos filhos destes trabalhadores, o acompanhamento nos processos de legalização de trabalhadores imigrantes, a justa assistência policial e judiciária nas situações de violência doméstica.
“A criação de um gabinete municipal de apoio ao cidadão imigrante que atue em estreita colaboração com coletivos feministas e LGBQTI+ é, no entender dos representantes ouvidos, um passo importante na resolução de algumas das suas principais preocupações”, salienta o comunicado.
Teresa Mota realça que o Livre se pauta pela defesa incondicional dos Direitos Humanos e da Dignidade da pessoa humana, considerando que cabe também às autarquias garantir que estes não são negligenciados em quaisquer circunstâncias.
Nesse sentido, a candidata enuncia outras medidas constantes do programa eleitoral do partido às próximas eleições autárquicas, como “o combate a todo o tipo de discriminações (étnico-raciais, de género, de orientação sexual, sociais, económicas, idade, pessoas portadoras de deficiência…), numa articulação entre instituições municipais, empresas privadas, coletivos, organizações não governamentais e cidadãos; a criação de um plano municipal de acolhimento de migrantes e a inscrição de Braga na rede internacional de cidades refúgio”.
