Livre diz que país vai para eleições por irresponsabilidade do primeiro-ministro

Legislativas 2025
Foto: Lusa

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, disse hoje que o país está a ir para eleições legislativas “por irresponsabilidade do primeiro-ministro Luís Montenegro”. 

“Hoje em dia nem é preciso estar a argumentar muito este ponto, porque toda a gente percebe e vê o que se passou e o Luís Montenegro, nas raras ocasiões em que dá uma entrevista, já deixou escapar que estamos [em período eleitoral] porque ele quis ir para eleições”, disse Rui Tavares, no lançamento da candidatura pelo distrito de Leiria às Legislativas de 18 de maio. 

Ao longo da sua intervenção, o porta-voz do Livre destacou que o partido é uma alternativa progressista e de ecologia, capaz de colocar o país no rumo do desenvolvimento. 

Entre as propostas referidas por Rui Tavares, relativamente à evasão jovem do país, o Livre defende que uma oferta de emprego deve ser complementada com “várias formas de oportunidade económica, que sirvam aos vários tipos de personalidades, individualidades, competências”. 

A cabeça de lista pelo círculo de Leiria, Inês Pires, ao longo da sua intervenção, mencionou que a realidade do mercado de trabalho em Portugal tem levado a que muitos jovens emigrem para países com melhores oportunidades e que garantem uma melhor qualidade de vida e valorizam o seu conhecimento. 

“É uma situação complexa e não tem sido um IRS jovem ou garantias de acesso à compra de casa que vão reduzir este fosso. Medidas que beneficiam quem já tem essa possibilidade, esquecendo a grande maioria dos jovens, os 75% que recebem até mil euros por mês”, sublinhou. 

A trabalhadora-estudante e técnica de contabilidade referiu ainda que a crise política atual surge num contexto de perda de confiança das pessoas nas instituições democráticas. 

“Os portugueses não confiam na política e nos políticos, mas esta confiança pode ser reconstruída com responsabilidade e proximidade, através da escuta e apresentando propostas que vão ao encontro das necessidades dos cidadãos, sem promessas vazias, sem populismos”, defendeu.

 
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