A cabeça de lista do Livre à Câmara de Braga, Teresa Mota, admitiu hoje que o resultado conseguido pelo partido nas Autárquicas de domingo “não foi bom”, mas sublinhou que ficaram “sementes” para o futuro.
“O resultado não foi bom, porque ficámos em último e porque tínhamos alguma esperança de eleger para a Assembleia Municipal, o que não aconteceu. Mas já sabíamos que era difícil, porque foi a primeira vez que nos candidatámos às Autárquicas em Braga e porque o Livre não tem propriamente implantação autárquica”, referiu.
Como “positivo”, Teresa Mota destacou o facto de o partido ter dado a conhecer as suas ideias e os seus valores.
“Digamos que a papoila que representa o partido deixou sementes para o futuro, para continuarmos a trabalhar”, acrescentou.
A coligação PSD/CDS/PPM/Aliança, liderada por Ricardo Rio, ganhou as Autárquicas em Braga, conseguindo seis mandatos (42,86% dos votos), enquanto o PS se ficou pelos quatro (30,69% dos votos).
O outro lugar na vereação será ocupado por Bárbara Barros, da CDU, que conquistou 6,73% dos votos.
O Chega ficou em quarto (4,68%) e o Bloco de Esquerda em quinto (4,2%), seguindo-se a Iniciativa Liberal (2,93%), o PAN (2.74%) e o Livre (0,61%).