Acusa a liderança da Federação de práticas anti-democráticas e ditatoriais. A lista de candidatos à Comissão Política Federativa liderada pelo militante socialista Jorge Faria, presente ao XVIII Congresso Federativo do PS Braga, impugnou, junto da comissão federativa de jurisdição, “todos os atos do Congresso, mormente a nulidade da eleição dos membros dos novos órgãos Federativos da Federação de Braga”.
A lista, subscrita por mais de 30 congressistas, composta por 71 elementos efetivos, mais 36 suplentes, havia já feito uma declaração de voto por escrito, pois não foi permitido que estes fossem anunciados aos congressistas aos microfones, nem por nós, nem lida pela mesa.
Em nota a propósito, Jorge Faria sublinha que, “havendo duas listas apresentadas ao sufrágio dos mais de 400 delegados ao Congresso, para nosso espanto, num ato de prepotência e de poder absoluto, a Mesa e o presidente da Federação, Joaquim Barreto, argumentando que a lista em que participo e subscrevo lhe faltava um suplente, tudo fizeram para evitar que fosse votada pelos congressistas”.
Segundo a Mesa, que invocou o número 4 do artigo 10º do “Regulamento Eleitoral Interno” do PS, a lista entregue à Comissão Política Distrital deveria ter 37 suplentes, portanto mais um do que o número de suplentes apresentado.
“No entanto, a própria Mesa não foi diligente o suficiente para ler e interpretar o artigo seguinte, o n.º 11 no seu ponto 2., que refere que a Mesa que recebe as candidaturas deve obrigatoriamente pronunciar-se sobre a aceitação das mesmas e conceder um prazo para que as listas possam suprir quaisquer irregularidades detectadas”, sublinha.