António Costa acabou de anunciar novas medidas restritivas para 121 concelhos do país, no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, realizada durante este sábado.
Em 121 concelhos, entre os quais grande parte do distrito de Braga e de Viana do Castelo, há dever cívico de recolhimento domiciliário, eventos e celebrações limitados a 5 pessoas, salvo se do mesmo agregado familiar, e ainda o teletrabalho obrigatório.
18 concelhos do Minho em confinamento parcial a partir de 04 de novembro
Os concelhos do Minho abrangidos pelas medidas são: Amares, Barcelos, Braga, Caminha, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Póvoa de Lanhoso, Valença, Viana do Castelo, Cerveira, Famalicão, Vila Verde e Vizela.
Apenas Terras de Bouro, Vieira do Minho, Monção, Melgaço, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez escaparam a estas novas medidas.
O critério de inclusão dos concelhos é o de 240 infeções por cada 100 mil habitantes ao longo dos últimos 14 dias. Viana do Castelo não atingiu esses números mas acabou por ser incluído para não ficar “uma ilha” no meio de outros concelhos abrangidos, explicou António Costa.
Os estabelecimentos devem encerrar até às 22:00, com exceção de take away, farmácias, consultórios e clínicas, funerárias, postos de abastecimento e rent-a-car
Os restaurantes devem encerrar até às 22:30 e só devem ter um máximo de seis pessoas por mesa, salvo se forem do mesmo agregado familiar.
Feiras e mercados de levante ficam proibidos.
Estas medidas entram em vigor a 04 de novembro e serão reavaliadas a cada 15 dias.
A reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que começou às 10:00, no Palácio da Ajuda, realizou-se um dia depois de o país ter ultrapassado os recordes desde o início da pandemia covid-19 com o registo de 40 mortos, 4.656 infetados e 1.927 doentes internados, 275 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde
O estado de emergência foi decretado, por 15 dias, de 19 de março a 2 de abril de 2020 e foi renovado por duas vezes, vigorando até 2 de maio passado.
Portugal está desde o dia 14 de outubro em situaçao de calamidade em todo o território nacional.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.